Thiem abre o coração: «Entrava nos encontros a saber que não ia ganhar»

Thiem abre o coração: «Entrava nos encontros a saber que não ia ganhar»

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 19, 2022

Dominic Thiem deu mais uma prova de estar no caminho certo da sua recuperação, ao salvar um match point para somar uma boa vitória frente a Hugo Gaston, rumo aos oitavos-de-final do ATP 250 de Gstaad. O antigo top 3 mundial abriu o coração sobre o calvário que viveu e reconheceu que houve momentos muito complicados.

EVOLUÇÃO NO CAMINHO CERTO

As coisas estão a ir no sentido certo. O Challenger de Salzburgo há duas semanas foi chave na minha confiança. Consegui uma vitória e depois perdi bem na ronda seguinte. Senti que tinha melhorado bastante em relação a Roland Garros. Depois, de forma crucial, dei seguimento com boas sensações em Bastad. Foi muito bom e surpreendente para a minha confiança. Claro que ganhar faz com que te divirtas.

MESES DE DERROTAS

Março, abril e maio não foram nada fáceis. Manter uma atitude positiva depois de tantas derrotas consecutivas foi complicado. A forma como joguei não era suficiente. Entrava nos encontros a saber que não ia ganhar. Era muito complicado e mentalmente não foi fácil. Depois de Roland Garros sentei-me com a minha equipa e analisámos o que devíamos fazer para dar a volta. É difícil quando perdes um encontro, treinas duro durante cinco dias e no torneio seguinte voltas a perder na primeira ronda.

À PROCURA DE RITMO

O problema foi que não treinei o suficiente. Sou um tenista que precisa sempre de tempo depois de uma longa paragem. Na pré-época também sofro nos primeiros encontros. Preciso de ritmo competitivo para recuperar sensações e mostrar o meu nível. Estar quase um ano fora foi difícil… Isto não é chegar e ganhar logo. Estou contente por parecer que isto está a chegar ao fim.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt