Bia Maia vence pela primeira vez em Roland Garros: «Cresci a ver este torneio»

Bia Maia vence pela primeira vez em Roland Garros: «Cresci a ver este torneio»

Por José Morgado - maio 22, 2022
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PARIS. FRANÇA. Beatriz Haddad Maia, número 48 do ranking WTA e única tenista brasileira a jogar os quadros principais de singulares (homens ou mulheres) de Roland Garros 2022, entrou este domingo com uma boa vitória no maior torneio do Mundo de terra batida. A viver o melhor momento (e ano) da sua carreira, a brasileira de 25 anos derrotou a qualifier espanhola Cristina Bucsa, 127.ª WTA, por 6-3, 1-6 e 6-2, em 2h15 de duelo. Agora, pode reencontrar a espanhola Garbiñe Muguruza, caso a campeã de 2016 ultrapasse Kaia Kanepi. Uma das melhores vitórias da carreira de Bia Maia foi precisamente contra Muguruza, em Wimbledon 2019.

“Estou em boa forma mas isto é uma nova semana, novas condições e toda a gente tem frio na barriga. No primeiro set joguei um alto nível de ténis em algum momento mas a partir do final do primeiro parcial fiquei mais conservadora. No início do segundo set perdi muitos jogos equilibrados mas sabia que era uma questão de detalhe. Sabia que tinha de ficar no jogo e que ele ia mudar. Quando foi para terceiro fiquei tranquila porque acredito muito no meu físico e tenho vencido muitos encontros em três sets”, confessou ao Bola Amarela no final do encontro.

Maia é a única brasileira em prova em singulares nos quadros principais e está consciente da responsabilidade, que é também um privilégio. “Desde pequena que sendo brasileira que vejo este torneio. Sou a única brasileira em singulares, crescemos a ouvir o Guga a brilhar em Roland Garros e sinto-me uma privilegiada por representar o Brasil num torneio como este, mas estou com os pés no chão e a pensar apenas na próxima ronda. Tenho de canalizar a energia para o lugar certo”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt