Medvedev: «Poder ser o primeiro número 1 diferente após 16 anos era um feito importante»

Medvedev: «Poder ser o primeiro número 1 diferente após 16 anos era um feito importante»

Por José Morgado - fevereiro 21, 2022
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epa09714017 Daniil Medvedev of Russia celebrates after winning his men’s semi final match against Stefanos Tsitsipas of Greece at the Australian Open Grand Slam tennis tournament at Melbourne Park in Melbourne, Australia, 28 January 2022. EPA/DAVE HUNT AUSTRALIA AND NEW ZEALAND OUT

Daniil Medvedev, número dois do Mundo, depende apenas dele para ascender esta semana à liderança do ranking mundial e tornar-se no primeiro jogador sem ser um membro do Big Four — Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray — a chegar à liderança do ranking mundial desde janeiro… de 2004.

“Novo número um? Vai acabar por acontecer. Vamos acabar por ter um novo número um do Mundo após 16 anos [na verdade são 18!] de domínio dos mesmos quatro jogadores. Pode ser daqui a 5 anos, uns meses ou até já nas próximas semanas. É claro que todos queremos ser o próximo número um e ficar nessa posição o máximo de tempo possível”, confessou o russo de 26 anos, em jeito de antevisão da prova cujo quadro principal arranca esta segunda-feira no México.

O russo recusa o estatuto de líder da nova geração, apesar de lembrar que também foi o primeiro a integrar o top 2 fora deste lote de jogadores… desde 2005. “Não sinto que seja o líder da nova geração ou de nada, mas ser o primeiro no top 2 ao fim de tantos anos e poder ser o primeiro número um fora do Big 4 após 16 anos [são 18, Daniil…] seria um feito importante para o meu portefólio, como costumo dizer.”

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com