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Rogers: «Gostava que as redes sociais não existissem. Chamam-me porca, gorda e muito pior»
Bastou um encontro para Shelby Rogers ir do céu ao inferno. A norte-americana provocou uma das maiores surpresas neste US Open, ao bater Ashleigh Barty na terceira ronda, inclusivamente depois de estar a perder por 5-2 na terceira partida. No entanto, foi despachada por Emma Raducanu nos ‘oitavos’ e denunciou os insultos que recebeu, ao ponto de confessar que preferia que nem existissem redes sociais.
“Gostava que as redes sociais não existissem. Estamos aqui, sim, num mundo em que as redes são uma grande parte do marketing, dos nossos contratos, em que nos obrigam a fazer certas coisas. Se quiseres podes ir tu mesmo ao meu perfil agora, onde me estão a mandar mensagens a chamar-me porca, gorda e coisas muito piores que não posso dizer aqui. Tentas não levar isso a peito, é o lado mau de qualquer desporto. Também estou agradecido pela oportunidade de jogar no Arthur Ashe Stadium, tento meter tudo em perspetiva. Mas é óbvio que não estou orgulhosa de como a minha caminhada terminou aqui”, explicou.
Rogers ficou feliz com a sua prestação no geral, mas reforçou o perigo das redes sociais. “Posso tirar muitas coisas positivas desta semana e vou continuar a exigir de mim mesma dar ainda mais e ser melhor, pouco a pouco, nas próximas semanas. Vou centrar-me no que é importante, não no comentário de algum tipo a partir do sótão da casa da mãe dele. As redes sociais não podem controlar o que faço, a forma como treino e como encaro o futuro mas gostava que não existissem. É duro”, rematou.
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