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Federer: «Fim da carreira? Não penso nisso antes do outuno pelo menos»
Além de garantir que já consegue jogar durante duas horas e meia por dia, durante cinco dias seguidos, Roger Federer foi obviamente questionado sobre se pensa em terminar a carreira. Antes de mais, o suíço, que se prepara para o regresso no ATP 250 de Doha, espera aguentar o tempo suficiente para voltar a jogar perante estádios cheios.
“Sinto que a minha carreira ainda não acabou. Vou ver como é a vida no circuito agora, com as quarentenas, as máscaras, as dificuldades a viajar, a fisioterapia que ainda não acabou. Espero lutar por títulos outra vez. E espero jogar o suficiente para ver estádios cheios outra vez”, apontou o helvético.
No entanto, o próprio Federer confessa que a discussão sobre se está na hora de terminar a carreira já começa a pairar no ar entre a sua família. Ainda assim, não é para já. “Depois da primeira operação, o objetivo era estar pronto para Wimbledon. Não estava à espera de complicações, mas apareceram. O joelho inchou a andar ou a andar de bicicleta. Não percebia o que se estava a passar. Fiquei em baixo depois da segunda operação, questionei tudo. Depois Wimbledon é cancelado, a pandemia era grave. Mas eu sabia que se voltasse ou não – o que era o meu objetivo -, eu simplesmente queria ficar bem. Fazer ski com os meus filhos e amigos, jogar futebol… Mas não queria parar com o Australian Open e com a exibição em África. Se tivesse demorado mais, era claro que falar em retirar-me ia acontecer. Mas agora não penso nisso até ao outuno pelo menos. Estou só feliz por estar de volta”, confessou.
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