This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Djokovic e a lesão: «É mesmo uma rotura muscular. Foram injustos comigo»
Foi, talvez, a grande história do Australian Open. Novak Djokovic lesionou-se a meio da terceira ronda com Taylor Fritz, mas recuperou e acabou mesmo por conquistar o 9.º título em Melbourne. No entanto, foi alvo de muitas críticas desde esse momento, tendo sido colocado em causa se teria mesmo uma lesão ou não e que tipo de problema seria. Ora, com o torneio finalizado, o número um do mundo abriu o jogo.
“É mesmo uma rotura muscular, no músculo oblíquo abdominal. Senti imediatamente quando aconteceu com o Fritz. Foi o que disse depois do jogo. Estava a adivinhar um pouco, mas senti que era uma rotura por causa do estalo e do que senti depois. Sei que houve muita especulação, pessoas a questionar se eu estava lesionado, como podia recuperar tão rápido, a dizerem que era impossível. Todos têm direito à sua opinião, mas foram injustos comigo”, começou por dizer na conferência de imprensa.
A esse propósito, Djokovic garantiu que todo esse processo de recuperação – e muito mais – vai poder ser visto perto do fim do ano num documentário. “O que fizemos nos últimos nove ou dez dias vão poder ver em detalhe talvez no fim do ano quando o documentário sair. Tenho estado a filmar muitas destas coisas que fiz por cá, mas também nos últimos seis meses. Estamos a planear lançar o documentário no fim deste ano. Vão ver a rotina da recuperação e o que aconteceu por trás das cortinas”, destacou.
Por outro lado, o número um do mundo falou sobre o facto de ter 18 títulos do Grand Slam e de como tudo muda daqui para a frente. Especialmente porque o recorde de semanas como número um já está no seu bolso. “Não me sinto velho nem cansado, mas sei que, biológica e realisticamente as coisas estão diferentes de há 10 anos para mim. Tenho de ser mais inteligente com o meu calendário e atingir o topo da forma no momento certo. Os Grand Slams são os torneios onde quero estar melhor. Agora, depois de fazer história nas semanas como número 1, vai ser um alívio porque posso focar toda a atenção nos Slams. Quando se está a lutar pelo número 1 tens de jogar a época quase toda e jogar sempre bem, tens de jogar os torneios todos”, sublinhou.
- Categorias:
- Australian Open
- Grand Slams