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US Open abre exceção e vai permitir mensagens de ‘justiça social’ no equipamento
O ténis é uma das modalidades mais cuidadosas no que diz respeito à colocação de qualquer tipo de mensagens ou publicidades nos equipamentos dos jogadores — há mesmo casos em que os árbitro obrigam os tenistas a mudar de roupa já em court — mas esse habitual cepticismo está à beira de sofrer um retrocesso nos dois torneios (Cincinnati e US Open) que a Federação norte-americana está a organizar dentro da bolha em Nova Iorque.
Pela primeira vez na história, o US Open vai abrir uma exceção ao código de conduta e permitir que os jogadores e jogadoras possam utilizar a plataforma que é a sua visibilidade pública para deixarem mensagens de ‘justiça social’, à semelhança daquilo que tem acontecido na NBA ao longo das últimas semanas.
Assim, qualquer jogador poderá colocar no seu equipamento mensagens que tenham a ver com a recente corrente ‘Black Lives Matter’ ou qualquer outra semelhante. O torneio WTA de Lexington, na semana passada, também contou com a mensagem ‘BML’ no fundo dos dois lados do court.
“A USTA está comprometida com a igualdade racial. Acreditamos que, para o ténis crescer, o nosso desporto deve tornar-se mais inclusivo e apoiar as pessoas negras. Para além disso, a política de inclusão e diversidade da USTA defende que qualquer pessoa, de qualquer lugar, tenha a possibilidade de praticar, competir e participar na modalidade, independentemente da raça, orientação sexual ou qualquer outra característica”, pode ler-se no comunicado sobre a matéria.
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