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Pedro afasta desculpas: «Estava com dores mas consegui criar oportunidades»
Ainda que na posse de bons (ou, neste caso, maus) argumentos, Pedro Sousa recusou apresentar desculpas na hora de analisar a derrota para o norte-americano Reilly Opelka, número 59 mundial, na primeira ronda do Millennium Estoril Open. A lesão no pé esquerdo, contraída no arranque do encontro, dificultou-lhe a tarefa, admite, mas foi mais do que isso.
“Mesmo que estivesse bom do pé, podia muito bem perder com o Opelka. Não seria nada de surpreendente”, afirmou o número dois nacional. “É um bom jogador, já ganhou um torneio este ano e está no top 60”. Além disso, apontou, “já ganhou grandes torneios em terra batida”.
“Não acho que [a culpa] tenha sido do pé. É um adversário difícil em quaisquer condições e teoricamente favorito. O estilo dele é este, está muito habituado a jogar tie breaks, porque joga-os mais do que a maioria dos jogadores. E, depois, tem inícios de jogada fortes na resposta”.
“Ele ganha muitos pontos com o serviço”, continuou, “e isso dá-lhe tranquilidade para poder arriscar. Coloca pressão nos nossos jogos de serviço porque sabemos que é duro quebrá-lo. Acho que tive menos mérito quando sofri os breaks no segundo set”.
Lamenta, por isso, não ter aguentado a vantagem conseguida. “Queria chegar mais longe, tinha as minhas hipóteses. Estava com dores no início do encontro, mas consegui criar oportunidades e não as aproveitei”, concluiu, ainda sem saber se estará em condições de jogar o encontro de pares desta terça-feira.
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