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Presidente da Federação Portuguesa de Padel: "É o trabalho de anos a ser reconhecido"
Logo após o despacho publicado pelo Governo a atribuir a tutela do padel em Portugal à Federação Portuguesa de Ténis, Bola Amarela falou o com seu presidente, Ricardo Oliveira, de modo a obter as primeiras reações. O presidente agradece o apoio de todos e fala dos objetivos a curto e médio prazo.
Foi atribuída pelo Governo o estatuto de utilidade pública à Federação Portuguesa de Padel, despacho publicado hoje em Diário da República. Enquanto presidente da FPP, como recebeu esta notícia há tanto aguardada?
Emocionado e muito feliz por ver o trabalho de anos reconhecido. Neste momento, lembro-me sobretudo de todas as pessoas que contribuíram para que este reconhecimento acontecesse, que acreditaram e que apoiaram este projecto e que sem elas nunca aqui teríamos chegado.
Há quanto tempo esta Federação trabalhou na “sombra” ou de forma não oficial em prol de uma modalidade que já recolhe a simpatia de milhares de praticantes?
Desde junho de 2012. Contra tudo e todos mas, graças a Deus, com verdadeiros guerreiros ao lado da FPP e que foram crescendo dia após dia.
Quer nomear alguns em particular?
Tanta gente…. Esquecer-me-ia certamente de alguns. Mas posso referir os primeiros 10 a 15 clubes que se filiaram e apoiaram a FPP desde o primeiro dia, bem como todos os outros que se foram juntando.
Os jogadores pelo apoio com as suas filiações e participações nos torneios e programas, árbitros e treinadores, ao WPT, que esteve connosco desde o primeiro dia, à Federação Internacional de Padel que acreditou em nós, aos patrocinadores que nos permitiram sobreviver -com destaque para a BMW e KIA -, ao Team FPP pela forma como se sacrificou em prol desta causa, aos organismos governamentais, nomeadamente Presidência do Conselho de Ministros e à Secretaria de Estado do Desporto, que apesar de rigorosos, e rigor implica sempre mais tempo, foram isentos na análise que fizeram de todo o processo e se dispuseram a ouvir-nos, e sobretudo a seguir a lei.
E, por fim, à primeira direcção da FPP e à segunda entretanto eleita pelo contributo, trabalho, confiança e amizade que geraram a força que precisei para liderar este projecto.
Os últimos cinco anos foram particularmente difíceis tendo em conta a “rivalidade” com a Federação Portuguesa de Tênis pela tutela de uma modalidade nova como o padel?
Não quero falar sobre esse tema e o passado. Vamos falar do futuro e de coisas realmente importantes. O padel tem muitos desafios pela frente e nós vamos continuar a fazer o que fizemos ate aqui. Trabalhar e apresentar resultados no desenvolvimento desta modalidade.
O que é o futuro da FPP e que desafios são esses a curto e médio prazo?
O futuro é chegarmos às escolas, por os jovens a jogar, regular o ensino da modalidade e continuarmos a afirmar o padel nacional na cena internacional.