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João Sousa: «Acredito que o trabalho duro é recompensado, quem sabe se não é esta semana»
João Sousa regressa ao Millennium Estoril Open grandes metas pré-definidas, mas com muita vontade para se dar bem na prova nacional ATP 250 nacional e de dar muitas alegras ao público português, conforme assumiu à Agência Lusa.
“Não existe nenhuma meta concreta, existe sim uma grande ambição, uma vontade de jogar a um altíssimo nível, que eu acho que é o mais importante, independentemente de vencer encontros ou não”, disse o número um nacional,.“Tenho vindo a trabalhar muito bem para que isso possa acontecer. Eu sou dos que acredita que o trabalho duro, mais tarde ou mais cedo, é recompensado. Quem sabe se não é esta a semana…”, sugeriu.
Depois de em 2015 ter sido derrotado por Rui Machado e no ano passado não ter resistido ao campeão Nicolas Almagro, o vimaranense espera que à terceira seja de vez. “Não correu nada mal (nas edições anteriores). No ano passado, perdi com o vencedor do torneio, há dois anos perdi com o Rui (Machado). Duas derrotas duras, mas frente a dois excelentes jogadores. Não acho que tenha feito nada mal, tentei a minha sorte. Até agora tenho perdido na primeira ronda, mas sinceramente isso não quer dizer nada. Vamos ver como este ano corre, vou fazer tudo por tudo para tentar mudar essas primeiras rondas”, prometeu.
O vimaranense, de 28 anos, negou que o facto de jogar em casa represente uma responsabilidade acrescida, preferindo destacar que é “sempre ótimo” poder jogar em Portugal, frente ao ‘seu’ público. “Eu não lhe chamaria responsabilidade, é mais uma motivação extra para eu jogar bem, tentar fazer bons resultados e dar alegrias aos que me seguem e aos portugueses”, assumiu.
“Já estou há alguns anos no topo da elite mundial e, portanto, tenho vindo a conseguir grandes feitos a nível pessoal. Acredito que esta edição do Millennium Estoril Open tem, sem dúvida, um lote de jogadores dos melhores do mundo e está um torneio fortíssimo. Para mim, é um orgulho que a organização me equipare a esses jogadores”, acrescentou.
Com quatro portugueses já confirmados no quadro principal, que arranca segunda-feira e conhecerá o campeão no domingo, o número um nacional reconheceu que o ténis nacional está bem e recomenda-se. “Não é a primeira vez que existem tantos portugueses no quadro principal, mas sim, o ténis português está a viver um momento muito bom. Temos dois jogadores no ‘top 100’ (Gastão Elias saiu esta semana), vários miúdos a quererem ser tenistas profissionais, que é algo que antigamente não acontecia. Fico contente por poder ajudar a que o ténis nacional seja bom, a que as pessoas comecem a conhecer um bocadinho mais a modalidade”, concluiu.
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