República Checa faz história pela negativa na Taça Davis após desaire perante a Holanda

Depois de duas vitórias da República no primeiro dia de encontros frente à Holanda, no playoff do Grupo Mundial, era esperado que, apesar de estar a jogar em casa do adversário, o ascendente se confirmasse no par e a equipa de Radek Stepanek e Tomas Berdych (ausentes neste fim-de-semana) se pudesse manter no principal grupo da prova. Mas ao último dia, o inesperado aconteceu: é a segunda vez na história que a República Checa, três vezes campeã, é despromovida para o Grupo I da prova.
Com Jiri Vesely, Adam Pavlasek, Lukas Rosol e Ronam Jevaby, esperava-se que a equipa três vezes campeã da Taça Davis conseguisse um resultado favorável na cidade de Hague, na Holanda, já que a equipa adversária tinha apenas Robin Haase como o único homem habituado a estas lides de encontros à melhor de cinco sets. Rosol e Vesely venceram, ainda que ambos em cinco sets, os respetivos encontros de sexta-feira e deixaram a equipa checa numa posição confortável, precisando assim de mais um triunfo nos três encontros seguintes para confirmar a vitória.

Pavlasek e Jebavy ainda chegaram a vencer o primeiro set do par mas não foram além de uma derrota por 4-6, 6-4, 7-6(1) e 6-4 diante de Haase e Middelkoop, deixando todas as decisões para este domingo. E com Robin Haase a derrotar Jiri Vesely, por 6-1, 1-6, 6-3 e 6-4, Thiemo de Bakker, número 408 do mundo, ficou com as honras de consumar a reviravolta frente a Lukas Rosol, com o resultado de 3-6, 6-4, 6-4 e 6-4 a colocar a Holanda no Grupo Mundial ao fim de quatro anos de ausência.
A última vez que a República Checa tinha defrontado o Grupo I foi em 2006, ano em que, ironicamente, derrotou a Holanda no playoff para regressar ao Grupo Mundial