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Del Potro: «Não há um único dia em que eu não tenho dores no pulso»
Juan Martín Del Potro, agora no nono posto do ranking mundial, tem passado por muito ao longo dos últimos anos. Depois de conquistar o seu primeiro (e até ver único) título do Grand Slam, no US Open 2009, o argentino foi operado ao pulso direito e demorou até voltar a integrar o top 10. Regressou, teve de novo o estatuto de tenista de topo mas voltou a parar, desta feita por mais de um ano, para ser operado ao pulso esquerdo… por três (!) vezes.
De regresso ao topo do ténis mundial, Del Potro insiste que continua a sentir dores… todos os dias. “Não há um único dia em que eu não tenha dores no pulso. Não há um dia em que não faça tratamento ou reabilitação. Habituei-me a viver com isso. É preciso muito amor próprio e gostar-se muito daquilo que se faz. Foram necessários muitos sacrifícios”, confessou numa longa entrevista ao jornal ‘Marca’.
Del Potro não tem ressentimentos em relação às suas lesões. “Foram duras porque em ambas as alturas eu era top 5 e podia lutar por chegar, quem sabe, ao número um do Mundo. No entanto é difícil dizer o que seria a minha carreira sem as lesões que tive. Se calhar não seria tão bom jogador e não teria vencido tanta coisa”, assumiu a Torre de Tandil.
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