19 razões para ver de perto os 19 inscritos do Estoril Open
A divulgação da lista de inscritos do Millennium Estoril Open de 2015 foi recebida com agrado pelos admiradores da modalidade. Vários jogadores que já figuraram no top-10 mundial e que costumam brilhar nos maiores courts do planeta vêm ao Jamor, entre os dias 25 de abril e 3 de maio, para lutar pelo troféu de campeão.
Se ainda não conhece algum dos inscritos ou se procura por (ainda mais) razões para se deslocar ao Estoril, nos dizemos-lhe algumas:
Feliciano Lopez, 12º (Espanha, 33 anos)
- Para as mulheres é possivelmente a melhor razão. Contudo, Lopez está a realizar um excelente início de temporada e prova disso foi a sua primeira final da carreira disputada em terra-batida ter acontecido precisamente este ano, em Quito. Figura atualmente na 12.ª posição, a sua melhor de sempre.
Kevin Anderson, 17º (África do Sul, 28 anos)
- Se quer ficar impressionado com as velocidades a que uma bola de ténis pode viajar com o movimento do serviço, tem de se sentar na fila da frente enquanto vê o sul-africano jogar.
Tommy Robredo, 19º (Espanha, 32 anos)
- A par com Nicolas Almagro, é o jogador da lista de inscritos com mais títulos, 12, superando por apenas um o palmarés de RIchard Gasquet. Para além disso, Robredo já foi número cinco do mundo e quartofinalista de Roland Garros quatro vezes entre 2003 e 2009.
Richard Gasquet, 25º (França, 28 anos)
- Dizem os apreciadores da modalidade que Richard Gasquet ostenta a esquerda a uma mão mais bela do circuito. Chega ao Estoril para tentar dar o próximo passo depois das finais perdidas em 2007 (para Novak Djokovic) e em 2012 (para Juan Martin del Potro).
Guillermo Garcia Lopez, 26º (Espanha, 31 anos)
- Já venceu um título em 2015 – o ATP 250 de Zagreb – e derrotou em terra-batida nomes como Stanislas Wawrinka, Benoit Paire e Tomas Berdych na temporada transata.
Leonardo Mayer, 27º (Argentina, 27 anos)
- Numa palavra: guerreiro. Leo Mayer é o vencedor do encontro de singulares mais longo na história da Taça Davis, que aconteceu na primeira eliminatória deste ano – 6h43. Saiu do court diretamente para a ambulância.
Jeremy Chardy, 34º (França, 28 anos)
- “Ele é um jogador complicado e que não te deixa fazer o que queres. Acabas por ser forçado a manter-te na jogada e a não tomar tantos riscos”, palavras de Roger Federer, que foi mandado para casa pelo próprio Jeremy Chardy na segunda ronda do Masters 1000 de Roma, no ano passado.
Gilles Muller, 36º (Luxemburgo, 31 anos)
- Os vinte são os novos trinta, não é verdade? Com 31 anos, e depois de dois anos de ausência devido a uma lesão no ombro que colocaram em risco a sua carreira, Gilles Muller está de volta, atingiu em fevereiro a sua melhor posição de sempre (34.º ATP) e já derrotou este ano nomes como Grigor Dimitrov, John Isner e David Goffin. Ele está pronto para fazer estragos.
Nick Kyrgios, 37º (Austrália, 19 anos)
- Foi o responsável pela eliminação de Rafael Nadal em Wimbledon do ano passado, atingiu os quartos-de-final do Open da Austrália e tem talento para dar e vender. Mas há muito mais a dizer sobre Nick Kyrgios.
Adrian Mannarino, 38º (França, 26 anos)
- Está também a demonstrar algum do seu melhor ténis na presente temporada e disputou inclusive a final do ATP 250 de Auckland, a primeira de toda a sua carreira. Tem o volley como pancada favorita mas é também capaz de coisas desta:
João Sousa, 52º (Portugal, 25 anos)
- É o melhor tenista português na história da modalidade, é (para já) é único representante nacional no quadro principal e gosta de sentir o carinho do seu público, como se vê, por exemplo, em eliminatórias da Taça Davis ou na conquista do Challenger de Guimarães.
Pablo Carreño-Busta, 55º (Espanha, 23 anos)
- É provável que os melhores momentos da carreira de Pablo Carreño-Busta ainda estejam para vir, dado o que o espanhol já demonstrou no court. Uma operação às costas manteve-o afastado dos courts em 2012 mas, no ano seguinte, somou 35 vitórias consecutivas, atingiu a final dos oito primeiros torneios que disputou. Foi ainda um dos semifinalistas do Portugal Open, depois de ultrapassada a fase de qualificação.
Borna Coric, 60º (Croácia, 18 anos)
- Para além de Rafael Nadal ter também caído aos seus pés, Borna Coric é apontado como o grande talento da próxima geração de ténis mundial, e prova disso foi o prémio que a ATP World Tour lhe entregou em 2014, ATP Stars of Tomorrow, Saiba mais aqui.
Marcos Baghdatis, 61º (Chipre, 29 anos)
- Já ocupou a oitava posição da hierarquia mundial, foi finalista do Open da Austrália em 2006 e tem um ténis que é capaz de meter qualquer um sentido, algo já evidenciado no circuito junior. Para além disso, é treinado pelo português António Van Grichen e há sempre a possibilidade de acontecer uma coisa destas:
Carlos Berlocq, 67º (Argentina, 32 anos)
- Já foi várias vezes o herói da Argentina na Taça Davis, é um jogador nato de terra-batida e, claro, chega ao Estoril na condição de campeão em título, depois de um excelente reviravolta na final diante de Tomas Berdych.
Albert Ramos, 68º (Espanha, 27 anos)
- Este espanhol também tem histórico no torneio português. Em 2012, Albert Ramos disputou umas meias-finais de praticamente três horas diante de Richard Gasquet em pleno Court Central no Jamor, saindo derrotado mas de cabeça erguida.
Marinko Matosevic, 74º (Austrália, 29 anos)
- Bom, a verdade é que Marinko Matosevic está longe de ser um jogador estável em terra batida. O australiano chamou à atenção pela primeira vez quando disputou a final do ATP 250 de Delray Beach, onde disputou a final no estatuto de qualifier, mas já sofreu vários desaires para jogadores fora do top-100 sobre o pó-de-tijolo. Será interessante ver como se vai apresentar em Portugal.
Nicolas Almagro, 75º (Espanha, 29 anos)
- Apesar de ter caído na hierarquia mundial ao longo dos últimos anos, Nicolas Almagro, de 29 anos, é certamente um dos principais jogadores a evitar nas rondas inaugurais. Na presente temporada, já fez tombar Tommy Robredo em dois torneios e tem uma direita que encaixa na perfeição no jogo de terra-batida. Dos doze títulos no palmarés, todos eles foram conquistados neste piso, embora já não levante nenhum troféu desde 2012.
Ricardas Berankis, 76º (Lituânia, 24)
- Colega de Gastão Elias e de Kei Nishikori na academia de Nick Bollettieri, em Brandeton, Ricardas Berankis tem tido alguam dificuldade em afirmar-se no circuito profissional mas deu bastante que falar enquanto junior. Para além do topo da hierarquia, o lituano tem no seu currículo títulos do Orange Bowl, Eddie Herr e o troféu do US Open junior, de 2007.