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18 factos que provam que os 30 são os novos 20
O ténis já não é o que era. Vejamos: longe vai o tempo em que se venciam Grand Slams com borbulhas na cara, que se rondava destemidamente o top-10 mundial ao mesmo tempo que se aproveitavam os dias de folga para ir às aulas de condução ou que se atingia o topo do ranking sem que os festejos pudessem incluir uma gota de álcool.
É incontestável, o ténis envelheceu a olhos vistos nas últimas décadas e ai de quem diga o contrário, porque a 105.ª edição do Open da Austrália apressa-se a confirmar a teoria. O que não faltam são factos que demonstram de forma clara e firme que a idade é, de facto, um posto. Um alto e muito cobiçado posto.
As provas, essas, não se cingem apenas aos acontecimentos que vão tendo lugar em Melbourne, estão espalhadas um pouco pelas últimas décadas, de forma aleatória, e comprovam que também no ténis – sobretudo no ténis – os 30 são os novos 20:
1. Os número são como o algodão
Em 1992, a média de idades dos elementos do top-10 era de 23,2. Dez anos depois era de 24,5 e neste início de 2017 está nos 28,4. Palpites sobre de quanto será em 2025?
2. A exceção que confirma a regra
Dominic Thiem, com 23 anos, é o único jogador do lote dos 10 melhores do mundo com idade inferior à média que imperava há precisamente 15 anos.
3. Vencer Grand Slams sem vestígios de barba
Enquanto atualmente existem apenas dois adolescentes no top 100 ATP (Taylor Fritz e Alexander Zverev), não tendo nenhum deles ido além da terceira ronda num Major, no passado houve 10 jogadores com menos de 18 anos a vencerem Grand Slams. Um feito que Mats Wilander e Boris Becker se deram ao luxo de repetir.
4. 2017 vs 1985
Há 32 anos, havia seis adolescentes no top-75, dois deles entre os dez melhores da tabela classificativa. Hoje? Bom, hoje temos Alexander Zverer (24.º ATP), de 19 anos, só e abandonado no lote dos 75 melhores do mundo.
5. Ainda o ano de 1985
Havia não mais do que três jogadores com mais de 28 anos no top-40, ao passo que este ano há 15 jogadores do top-25 e 25 do top-40 com 28 anos ou mais.
6. Então, e há 22 anos?
O cenário não era muito diferente do anterior. Ora bem, em 1995 o jogador com 32 anos mais bem classificado ocupava o 124.º lugar do ranking, sendo que apenas oito jogadores com essa idade se encontravam entre os 500 melhores do mundo. Neste momento, temos nada mais, nada menos do que 15 jogadores com mais de 32 anos posicionado acima do 124.º posto, incluindo 11 no top 50.
7. Metidos num grande 32
Em 2005, havia sete jogadores com 32 anos ou mais no top-100. O 20.º jogador com idade superior a 32 anos era o número 676 mundial. Neste momento, existem 12 jogadores no top-100 com mais de 32 e o 20.º jogador dentro dessa faixa etária é o 151.º mundial.
8. Os ‘Grand’ não são para os pequenos
Dos 20 jogadores mais jovens de sempre a vencer um Grand Slam, apenas três o fizeram com menos de 21 anos desde 2005. O último adolescente a vencer um Major foi Rafael Nadal, em Roland Garros 2005, então com 19 anos.
9. Médias em crescendo
Em 1992, a média de idades das jogadoras que integravam o top 10 era de 21.7. Passados 10 anos tinha subido para 22.0 e em 2014 já estava nos 25.9.
10. A ‘chave’ para fugir à regra
Madison Keys, apenas com 21 anos, é a única jogadora no top-10 com idade inferior à média de idades do top-10 em 2002.
11. A ‘tal’
Serena Williams tornou-se na mais velha jogadora de sempre a vencer um Grand Slam quando conquistou Wimbledon em julho do ano passado.
12. Sem (muito) espaço para adolescentes
Em 1990, metade das jogadoras que terminaram a temporada no top-10 eram adolescentes. Neste momento, encontramos não mais do que cinco adolescentes no top-100.
13. Metidas num grande 23
Ainda em 1990, 20 jogadoras do top-30 tinham menos de 23 anos de idade, enquanto que atualmente há apenas três jogadoras no top 30 que ainda não chegaram aos 23.
14. O estranho caso de Oceáne Dodin
Oito jogadoras venceram torneios do Grand Slam antes de completarem 19 anos. Este ano, há apenas uma adolescente entre as 25 melhores do mundo, e cinco no top 100. Oceáne Dodin destacou-se na temporada passado por conquistar um título WTA, no Canadá, quando ainda era adolescente e estava fora do top 100.
15. A maturidade manda
Nesta altura, há 16 jogadoras com mais de 30 anos no top-100. Em 2000, havia apenas duas.
16. Os 32 são os novos 22
Mais: há três anos, havia apenas três jogadoras com mais de 32 anos no top-100. Este ano, há OITO.
17. Ana Ivanovic ‘estraga’ o pleno
Cinco das sete jogadoras mais velhas de sempre a vencer o seu primeiro Grand Slam fizeram-no na última década. E das 19 jogadoras mais novas de sempre a conquistar um Major, apenas Ana Ivanovic, com 20 anos, o fez nos últimos dez anos.
18. Um Open da Austrália que não é para novos
Roger Federer, de 35 anos, Stan Wawrinka, de 31, e Rafael Nadal, de 30, fazem das meias-finais da edição número 105 do Open da Austrália as mais velhas de sempre na era profissional desde, imagine-se, 1968, aquando do primeiro grande torneio da era Open: Roland Garros.
Do lado feminino, é mesmo a primeira vez na era Open que duas jogadoras com mais de 35 anos alcançam o top 4 de um Grand Slam – Venus Williams, de 36 anos, e Serena, de 35. A não querer ficar de fora, Mirjana Lucic-Baroni junta-se igualmente à festa do ténis para maiores de 34.
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