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Zverev sai de Roterdão descontente: «Parecem as bolas com que as crianças jogam»
O contentamento de uns é o descontentamento de outros, e não precisamos ir mais longe do que até Roterdão para atestar a teoria. Enquanto Dominic Thiem saiu alegre e contente do mais aguardado embate inaugural do ATP 500 holandês, em direção à segunda ronda, Alexander Zverev seguiu para casa, a praguejar contra as condições encontrada debaixo do teto do Rotterdam Ahoy.
“As condições, aqui, são horríveis para mim”, disse o jovem alemão de 19 anos. “O court tem um ressalto muito baixo. As bolas são muito suaves, parecem as bolas com que as crianças jogam. Quase não saltam. Com o meu serviço, normalmente [os adversários] têm de bater a bola ao nível dos ombros”.
“Ele [Thiem] estava sempre a responder à altura da anca, o que o favoreceu. Parece um court de terra batida. A sua superfície favorita é a terra, por isso ele sentiu-se confortável a jogar atrás da linha de fundo enquanto eu não conseguia fazer winners”, analisou Zverev, destacando o facto de não fazer sentido que se jogue com bolas diferentes em torneios similares.
Depois de jogar e tornar-se campeão com bolas HEAD, em Montpellier, o 18.º mundial deparou-se com bolas Tecnifibre em Roterdão. “Na semana passada jogámos com bolas HEAD e não tive tempo suficiente para me adaptar às condições, porque só treinei um dia. Não que tenhamos de jogar com as mesmas bolas durante o ano todo, mas se temos três torneios indoor seguidos devemos jogar com o mesmo tipo de bola”, frisou.
Razões de queixa não tem Thiem. “Não gosto de bolas HEAD, parecem pedras. É bom estar em Roterdão, onde a superfície é mais lenta e as bolas são muito melhores. Sou 100 por cento a favor de se jogar com a mesma bola o ano todo”, destacou o número oito mundial e segundo pré-designado, que tem pela frente na segunda ronda Gille Simon, depois do triunfo por 3-6, 6-3 e 6-4 diante de Zverev.
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