Zverev lamenta separação: «Não queria deixar de trabalhar com Ferrer»
Numa conferência de imprensa cheia de pontos de interesse, Alexander Zverev falou, claro, do fim da ligação com David Ferrer. A notícia caiu como uma bomba no arranque da temporada, tendo em conta os bons resultados que o alemão conseguiu com o espanhol como treinador. Agora, o número 7 do Mundo explicou tudo o que esteve por trás dessa decisão.
“Não queria deixar de trabalhar com Ferrer. Dissemos que tínhamos de falar depois de Londres e ver o que se passava no Mundo. Ele ligou-me e disse que era difícil porque queria estar com a sua mulher e o filho. Quando fosse a torneios comigo, tinha de fazer duas semanas de quarentena em cada vez e não podia estar com a família. Foi difícil para mim porque não o queria deixar. Adorei-o como treinador. Foi o melhor para mim, à parte o meu pai. Tenho de aceitar, claro. Fomos uma combinação incrível em termos de personalidade, como víamos ténis e o treino”, destacou.
Talvez o melhor resultado alcançado pelos dois foi a final do US Open, onde Zverev perdeu com Dominic Thiem. No entanto, o alemão só lembra esse dia de forma difícil. “Ainda penso nisso todos os dias. Sou o primeiro jogador em 75 anos a perder uma final de um Grand Slam depois de liderar por 2-0 em sets. Isso não me vai sair da cabeça até ganhar um Grand Slam”, confessou.
Por outro lado, a vida de Sascha está prestes a mudar radicalmente. “O bebé chega em março. Estou tremendamente entusiasmado. É o ponto alto na vida de qualquer um, claro. Vamos ver como é que a minha vida vai mudar. Foi a melhor notícia que recebi em 2020”, referiu, sobre o filho que espera da ex-namorada Brenda Patea.