Yann Marti abandona equipa Suíça após não ser escolhido para o 1.º dia
A defesa do título da Taça Davis por parte da Suíça está altamente comprometida mesmo antes da bola começar a rolar. Roger Federer e Stan Wawrinka, heróis da conquista em 2014, optaram por não defender as cores da seleção helvética na primeira ronda, diante da Bélgica, em Liège, e agora Yann Marti surpreendeu tudo e todos ao abandonar a equipa após o sorteio, por não ter sido escolhido por Severin Luthi para disputar um dos singulares de sexta-feira.
“É a maior desilusão da minha carreira. Esperei muito pelo momento de fazer a minha estreia na Taça Davis, mas parece que o capitão não confia em mim. Treinei muito durante esta semana, dei tudo o que tinha, mas pelos vistos não foi sufiente”, afirmou o atual número 292 ATP, citado pelo site “Tennis.com”.
A decisão de Marti foi uma grande surpresa para todos, até porque o atual número quatro suíço ainda marcou presença na conferência de imprensa, no jantar oficial, no sorteio e tirou a habitual fotografia de família, mas… bateu mesmo com a porta horas depois. Luthi, que também não pode contar com o lesionado Marco Chiudinelli, justificou a sua opção.
“Quis apostar em jogadores experientes e tanto o Henri Laaksonen como o Michael Lammer (o único que sobra da equipa que bateu a França na final de 2014) já jogaram anteriormente nesta prova, pelo que isto é a equipa mais experiente que conseguimos apresentar. Não tenho nada contra o Yann Marti”, garantiu o técnico.
Sem os seus quatro melhores jogadores, a Suíça aborda a eliminatória com Michael Lammer, Henri Laaksonen e Adrien Bossel, sendo que o melhor classificado, Bossel, ocupa o 321.º posto do ranking ATP. Portugal, por exemplo, tem atualmente quatro jogadores melhor classificados do que o melhor suíço em Liège. A Bélgica, por seu turno, também não contará com o lesionado David Goffin, mas avança para a eliminatória com Steve Darcis, Ruben Bemelmans e Niels Desein.