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WTA quer investigações e pede respostas sobre paradeiro de Shuai Peng
A WTA emitiu este domingo um comunicado a exigir investigações sobre o desaparecimento da jogadora Shuai Peng. A chinesa de 35 anos não foi mais vista depois de acusar o ex-vice-premiê Zhang Gaoli de assédio sexual. Peng havia feito uma publicação a relatar o caso de um abuso no seu perfil no Weibo, rede social chinesa semelhante ao Twitter, mas o conteúdo foi excluído em menos de 30 minutos e seu perfil bloqueado pela plataforma.
“Os eventos recentes na China relativos à jogadora Shuai Peng são de grande preocupação. Como uma organização dedicada às mulheres, continuamos comprometidos com os princípios em que nos baseamos, a igualdade, a oportunidade e o respeito”, disse Steve Simon, CEO da WTA, no site oficial.
“A Shuai Peng e todas as mulheres merecem ser ouvidas, não censuradas. A sua acusação sobre a conduta de um ex-líder chinês envolvendo assédio sexual deve ser tratada com a maior seriedade”, acrescentou o dirigente. “Em todas as sociedades, o comportamento que ela alega que ocorreu precisa de ser investigado, e não tolerado ou ignorado. Damos-lhe os parabéns pela coragem e força para seguir em frente. Mulheres em todo o Mundo estão a encontrar as suas vozes para que as injustiças possam ser corrigidas”
“Esperamos que esta questão seja tratada de forma adequada, o que significa que as alegações devem ser investigadas de forma completa, justa, transparente e sem censura. Esperamos que a justiça pode ser feita”, complementou Simon sobre a tenista que chegou a ser top 15 de singulares e número um de pares.
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