Wozniacki garante não estar surpreendida com o nível e fala do apoio especial de… Serena

Se há uma história impressionante nesta edição do US Open, é a de Caroline Wozniacki, que está nas oitavas de final naquele que é o primeiro Grand Slam desde 2020.

A dinamarquesa continua impressionando em Flushing Meadows e mostrou que pode sonhar, depois de deixar para trás Jennifer Brady.

MAIS UM OBSTÁCULO SUPERADO

Foi um grande jogo. Fui jogando melhor à medida que avançava. Ela jogou muito bem, foi agressiva com a sua direita. Eu também falhei algumas pancadas, foi frustrante. Até que, com 0-2 abaixo no segundo set, decidi que não ia falhar mais. Tinha que começar a mexer melhor os meus pés, ir à procura das minhas pancadas. A pouco e pouco comecei a recuperar, começou a ir tudo à minha maneira, e ela começou a cansar-se nas trocas de bolas longas. Nesse momento, emocionei-me um pouco.

JOGANDO AO NÍVEL QUE ESPERAVA

Sempre tive fé em mim mesma, tanto a direita como a esquerda são boas pancadas, além disso, estou a ganhar alguns pontos grátis com o meu serviço, ainda que para mim a colocação sempre foi mais importante que a potência. Fisicamente senti-me genial, é o meu primeiro encontro em três sets e com remontada. Sinto-me bem com isso. Sinto-me perfeito. É um grande passo para mim, ainda que não sabes como vai reagir o teu corpo depois de tantos anos fora e sem jogar um jogo longo.

DE VOLTA À SEGUNDA SEMANA DE UM GRAND SLAM

“Honestamente, isso não me surpreende. Sempre tive fé, só precisava de tempo para recuperar o ritmo dos duelos porque estava treinando bem e trabalhando o meu físico para recuperar a forma. Com toda a experiência da minha carreira, sabia onde estava. Agora sinto que vou melhorando dia a dia. Se eu ficava surpreendida por cair na primeira rodada? Não. Se eu me surpreendo se continuar a ganhar? Também não. Se jogar o meu melhor tênis, sei que sou difícil de vencer. A partir de agora, pode acontecer qualquer coisa.”

TEM O APOIO DA AMIGA… SERENA

Falo com ela o tempo todo. Apesar de estar muito ocupada, disse que viu o meu duelo. No ano passado, fiquei grávida, mas estive a trabalhar para a ESPN e comentei os seus encontros, fiz muitos comentários. Tinha muita vontade de apoiá-la no seu último torneio, por isso, foi especial, mas não estava a pensar no meu regresso nesse momento. Agora, só penso em como vou lidar com estes dias com as crianças