Witthoeft: «Não sei se a Sharapova teria o currículo que tem sem Meldonium»

Witthoeft: «Não sei se a Sharapova teria o currículo que tem sem Meldonium»

Por José Morgado - maio 15, 2020
witthoeft-sharapova

Carina Witthoeft, antiga top 50 do ranking WTA e retirada da modalidade há dois anos, idolatrou a russa Maria Sharapova, ex-líder da classificação mundial, e chegou a mesmo a vestir a sua linha de roupa nos melhores anos da sua carreira. Mas a sua admiração pela russa parece já ter vivido dias mais sólidos. E tudo mudou com o controlo positivo de doping de Sharapova em janeiro de 2016 à substância de Meldonium, que tomava há 10 anos mas que passou a ser proibida nessa temporada.

“Mudei muito a forma como passei a olhar para ela. Ela não voltou a ser o que era sem tomar Meldonium. Não sei se teria tido o currículo que tem sem essa substância”, disparou a alemão, que planeia voltar ao ténis quando a pandemia permitir, durante uma entrevista para o ‘Advantage Podcast’.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com