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Wawrinka desdramatiza e ironiza crise de Djokovic
Fala-se em crise, acentuam-se os títulos que ficaram por vencer, enfatizam-se as derrotas precoces e, por estes dias, grita-se aos sete vetos que o número um mundial está por um fio. O tom é de puro dramatismo quando se fala em Novak Djokovic e na sua segunda metade da temporada, mas Stan Wawrinka prefere olhar para o cenário de uma forma bem mais ligeira.
“Diz-se que o Novak está em crise, mas ele ainda é o número um do mundo e, na pior das hipóteses, termina o ano como número dois mundial, com o dobro dos meus pontos. É uma crise simpática (risos)”, ironizou o número três do ranking ATP, em entrevista à France Tv Sport.
Responsável por roubar ao jogador de Belgrado o título no Open dos Estados Unidos, em setembro, o suíço de 31 anos relembra que a época do sérvio, que conta com sete títulos conquistados, ainda não terminou e que os últimos meses não foram tão negros como os têm pintado.
“Depois de Roland Garros, ele perdeu um encontro em Wimbledon, ganhou em Toronto, perdeu um encontro nos Jogos Olímpicos, fez final num Grand Slam e perdeu um encontro em Xangai. Não são assim tantas derrotas. […] Ele perdeu três encontros em três torneios, nos outros seis meses ele ganhou tudo. Vai ser muito difícil derrotá-lo aqui em Paris e em Londres. O seu nível de jogo ainda está lá”, sublinhou.
Wawrinka e Djokovic estão em rota de colisão no torneio de Paris-Bercy, o último Masters 1000 da temporada, podendo encontrar-se nas meias-finais. Para já, os dois precisam de vencer os respetivos compromissos da primeira ronda, esta quarta-feira.
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