US Open 2024: as previsões da equipe Bola Amarela
É já esta segunda-feira que mais uma edição do US Open, o último Grand Slam da temporada. Todas as atenções estão centradas em Flushing Meadows, com Novak Djokovic e Coco Gauff a tentarem defender os respetivos títulos. Mas Jannik Sinner ou Carlos Alcaraz partem com vontade de fazer estragos, enquanto Iga Swiatek, Aryna Sabalenka e companhia têm os olhos no troféu. Aqui ficam as tradicionais apostas da nossa equipa!
CAMPEÃO MASCULINO
José Morgado – Carlos Alcaraz: Difícil escolher entre os três grandes favoritos, mas depois de ‘acertado’ na vitória do espanhol nos dois Majors europeus… a minha aposta não muda. O espanhol tem sido o melhor do Mundo em 2024 neste tipo de torneios e o seu ténis cresce à melhor de cinco sets…
Pedro Gonçalo Pinto – Novak Djokovic: É o cenário que me parece mais provável? Não. De todo. Alcaraz é quem tem tudo mais desenhado para poder sair campeão, mas o sérvio vem livre da pressão que deixou em Paris após vencer os Jogos Olímpicos. Pode tornar-se ainda mais perigoso assim e tanto o espanhol como Sinner podem acusar um pouco o momento. Que história seria chegar aos 25 depois do ouro…
Bruno da Silva – Novak Djokovic: Sérvio está relaxado após conquistar os Jogos Olímpicos, o último título que ainda lhe faltava, e os dois rivais — Sinner e Alcaraz — e seu último algoz no torneio, Medvedev, estão todos do outro lado da chave. Não acredito que vai passar o ano sem um Slam…
Marcela Linhares – Carlos Alcaraz: Acho que não tem como não ver que o espanhol é o que está tendo uma melhor temporada quando o assunto é Grand Slam. Venceu Roland Garros e Wimbledon e vai ficar com sangue nos olhos depois da derrota precoce em Cincinnati. Acredito muito no espanhol.
Nuno Chaves – Carlos Alcaraz: o último Grand Slam do ano é sempre, por norma, o mais imprevisível de todos, no entanto, com base no que tem sido o nível em Majors este ano, não há como não apostar no espanhol…
Thomas Alencar – Novak Djokovic: Depois de conquistar os Jogos Olímpicos de Paris, o sérvio passou algumas semanas relaxando e curtindo o título. Mas logo voltará com a vontade de vencer o torneio — como todos conhecem — no US Open.
DARKHORSE MASCULINO
José Morgado – Taylor Fritz: Tem um bom quadro para pelo menos defender a sua presença nos quartos-de-final alcançada em 2024. É o número um dos Estados Unidos e quererá ‘provar’ esse estatuto.
Pedro Gonçalo Pinto – Holger Rune: O dinamarquês tem dado sinais mais positivos e sabemos como ele tem a crença de poder chegar sempre longe. Se alinhar o seu ténis como noutros tempos, tem um quadro interessante para poder fazer estragos, embora o arranque seja logo duro. Ponto de viragem definitivo depois das ‘meias’ de Cincinnati?
Bruno da Silva – Lorenzo Musetti: Italiano vem jogando bem em torneios grandes e tem uma chave em que pode sonhar com um novo encontro com Djokovic em um Slam.
Marcela Linhares –Alexander Zverev: Já foi finalista do US Open e vem jogando um belo nível de tênis na atual temporada. Voltou a fazer final de slam recentemente e tem impressionado bastante não só com o saque, mas com um jogo mais sólido na rede também. Pode e deve surpreender.
Nuno Chaves – Matteo Berrettini: é certo que o quadro não é fácil, já que pode apanhar Taylor Fritz na segunda ronda mas, lesões à parte, sempre que Berrettini compete joga bem. Tem ténis para derrotar o norte-americano e, caso aconteça, o quadro vai abrir.
Thomas Alencar – Frances Tiafoe: Joga diante da torcida e tem melhorado seu rendimento após a queda no ranking. Foi finalista no Masters 1000 de Cincinnati, com boas atuações.
PRIMEIRO TOP 10 A CAIR
José Morgado – Alex De Minaur: É a aposta ‘fácil’. Não compete desde Wimbledon devido a uma lesão complicada e dificilmente aparecerá a 100 por cento em Nova Iorque. Marcos Giron é uma primeira ronda muito complicada…
Pedro Gonçalo Pinto – Alex de Minaur: Em condições normais, o seu nome não pertencia de todo aqui. Mas tenho dúvidas que esteja no topo da forma depois de não competir desde Wimbledon devido a lesão. Defrontar Marcos Giron a abrir não ajuda.
Bruno da Silva –Alex de Minaur: Ele e Andrey Rublev têm os caminhos um pouco mais complicadas no início, mas o australiano causa mais dúvidas pela lesão que carrega.
Marcela Linhares – Alex de Minaur: Confesso que fiquei entre o australiano e Andrey Rublev, mas acabei escolhendo o ‘Demon’ pelo fato de estar voltando de lesão. Fora o fato de enfrentar um tenista da casa logo de cara. Não vai ser fácil…
Nuno Chaves – Casper Ruud: Não me parece que o norueguês esteja numa grande forma e o facto de poder apanhar Monfils logo numa segunda ronda… (ou até Schwartzman)
Thomas Alencar – Alex de Minaur: Tudo leva a crer que o australiano deve ser o primeiro top 10 a cair devido ao cenário atual: chave complicada e retorno de lesão.
CAMPEÃ FEMININA
José Morgado – Aryna Sabalenka: É a melhor jogadora do Mundo em piso rápido e depois do que a vi fazer em Cincinnati é difícil apostar contra. Tem a final de 2023 contra Gauff seguramente atravessada na garganta.
Pedro Gonçalo Pinto – Aryna Sabalenka: É difícil fazer outra aposta. A bielorrussa mostrou-se implacável em Cincinnati, fazendo esquecer a lesão que a tirou de Wimbledon, e nem Iga Swiatek conseguiu travá-la. Se estiver perto do nível que conhecemos, não vejo ninguém a tirar-lhe o troféu das mãos.
Bruno da Silva – Aryna Sabalenka: As atuações em Cincinnati a credenciam para a conquista de um novo Slam. Se jogar no mesmo nível, vai ser difícil de ser batida.
Marcela Linhares – Aryna Sabalenka: Depois da atuação que vimos em Cincinnati, é difícil pensar diferente. Atua como poucas na superfície, vem embalada de vencer a Iga Swiatek de forma espetacular em uma semana que certamente vai levá-la com muito confiança para o último slam do ano.
Nuno Chaves – Aryna Sabalenka: É a melhor jogadora da atualidade. Parece estar numa clara missão, até porque a final perdida na última época ainda deve estar atravessada.
Thomas Alencar – Aryna Sabalenka: Se apresentou de forma muito sólida no WTA 1000 de Cincinnati e tem uma grande vantagem em torneios de quadra dura.
DARKHORSE FEMININO
José Morgado – Danielle Collins: É o último Grand Slam da sua carreira e por isso a última chance de vencer um. Não creio que o vá fazer, mas não me admirava que chagasse (pelo menos) aos ‘quartos’ diante de Iga Swiatek.
Pedro Gonçalo Pinto – Paula Badosa: Está de volta a um bom lugar no físico e no mental também. O seu bom ténis regressou e os resultados são a prova disso mesmo, com a espanhola a poder beneficiar de uma zona mais aberta do quadro para fazer meias-finais e encontrar a amiga Sabalenka nessa fase. Será?
Bruno da Silva – Donna Vekic: Após a semifinal em Wimbledon, fez mais uma semana iluminada em Paris para conquistar a medalha de prata. Está em uma parte da chave que parece estar bem aberta…
Marcela Linhares – Jessica Pegula: Vem jogando em altíssimo nível de um tempo pra cá e só foi perder na final de Cincinnati para Sabalenka. Acredito que possa chegar longe e fazer sua melhor campanha em slam desta vez!
Nuno Chaves – Amanda Anisimova: defronta Zheng na primeira ronda, eu sei, mas o nível que mostrou em Toronto deixou água na boca e com o público no seu lado, acredito que pode bater a campeã olímpica.
Thomas Alencar – Jessica Pegula: Atualmente, a norte-americana tem atuado de forma brilhante. Venceu o WTA 1000 de Toronto e só foi parada em Cincinnati na final, ao perder para Sabalenka — e mesmo assim, vendeu o segundo set muito caro.
PRIMEIRA TOP 10 A CAIR
José Morgado – Jelena Ostapenko: Não está em boa forma e defronta Naomi Osaka, duas vezes campeã, na primeira ronda. Promete ser um grande duelo!
Pedro Gonçalo Pinto – Qinwen Zheng: Ter pela frente Amanda Anisimova é um teste duríssimo, tendo em conta que a norte-americana está mesmo de volta. Mas digo mais. A chinesa não vai ser a única top 10 a cair, já que Jelena Ostapenko também vai fazer as malas contra Naomi Osaka.
Bruno da Silva – Jelena Ostapenko: Letã é absolutamente imprevisível e estreia diante de Naomi Osaka… Olha também em Qinwen Zheng, que vem empolgada pelo ouro olímpico, também tem tarefa duríssima na estreia diante de Amanda Anisimova.
Marcela Linhares – Jasmine Paolini: Na maior temporada da carreira, sinto que vai sentir o cansaço de um ano extremamente puxado (e brilhante!) e uma chave que não facilita a italiana. Isso porque já começa tendo uma ex-campeã logo na estreia…
Nuno Chaves – Jelena Ostapenko: defrontar Naomi Osaka era o pior que podia acontecer. É certo que a japonesa tem estado irregular mas por tudo o que o US Open representa para a antiga número um mundial, não acredito que caia…
Thomas Alencar – Maria Sakkari: A grega tem apresentado campanhas fracas na maioria dos últimos Slams. Vale mencionar também que não passou da segunda fase em Roland Garros, Berlim e Bad Homburg.
NOTA: As previsões da equipa portuguesa do Bola Amarela estão em português de Portugal e as da equipa brasileira em português do Brasil.