Uma estrela em ascensão: Brooksby tem nome de Fórmula 1, brilha no piano e admira Nadal

Uma estrela em ascensão: Brooksby tem nome de Fórmula 1, brilha no piano e admira Nadal

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 20, 2021
brooksby

Quando esta temporada arrancou, Jenson Brooksby ainda era um perfeito desconhecido. Tratava-se de um jovem norte-americano que se encontrava fora do top 300, mas todos falam do rapaz de 20 anos por esta altura. Afinal de contas, já tem três títulos Challengers em quatro finais e na semana passada atingiu a sua primeira final ATP da carreira, ao cair no encontro decisivo frente a Kevin Anderson em Newport. Mas, afinal, quem é este Jenson Brooksby? Há muitos capítulos interessantes na vida desta estrela em ascensão, que agora está no 126.º posto do ranking mundial.

Um deles está mesmo relacionado com o nome. Mas deixamos Brooksby explicar. “Chamam-me JT porque o meu segundo nome é Tyler. Esse ia ser o meu primeiro nome, mas o meu pai competia no automobilismo e adorava o Jenson Button, piloto de Fórmula 1. É um nome inglês e o meu pai tem metade de ascendência inglesa. Foi preciso convencer a minha mãe, mas acabaram por gostar os dois”, comentou, em entrevista ao site ‘Tennis.com’.

Por outro lado, Brooksby é mais um jogador, à semelhança de Ugo Humbert ou Corentin Moutet, com uma particular aptidão para a música… mais especificamente o piano. “Adoro tocar canções clássicas. As minhas favoritas são a Sonata n.º 3 de Bach, Clocks e The Final Countdown. Antes de um encontro, são as minhas favoritas antes de entrar. Claro que é difícil tocar enquanto viajo pelo circuito, mas em casa tenho um piano. Quando tenho tempo, ainda tenho aulas. É o meu passatempo preferido, ajuda-me a relaxar”, admitiu.

Regressando ao ténis, Brooksby elege quem é a sua referência nesta altura. “Diria que o meu jogador favorito de ver é Rafael Nadal pela força mental que tem. Em cada um dos encontros sabes que ele se vai apresentar no melhor e que terá o melhor desempenho possível. É o melhor nesse aspeto, então é o jogador no ativo que mais admiro nessa área”, explicou, antes de se analisar a si próprio. “Considero-me um jogador único. O meu jogo baseia-se nas minhas armas e habilidades. Sou sólido em tudo o que faço, a movimentação também é boa e sou muito disciplinado. Mentalmente mantenho a concentração durante todo o encontro”, afirmou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt