Tsonga defende que a longa pausa de Djokovic é boa para a França
Novak Djokovic deu por terminada a sua temporada de 2017 no torneio de Wimbledon devido a uma lesão que só se agravou devido ao acumular de encontros. Entre o US Open, os Masters 1000 e uma possivel qualificação para o ATP World Tour Finals, o sérvio vai também falhar as meias-finais da Taça Davis, frente à França. Pois se os seus compatriotas não terão ficado contentes com a decisão, quem a ouviu com agrado foi, claro, os adversários franceses, mais especificamente Jo-Wilfried Tsonga.
Amigos, amigos, eliminatórias à parte. Ninguém fica propriamente contante com o azar de um colega de trabalho, especialmente quando há problemas de saúde envolvidos, mas Jo-Wilfried Tsonga não esconde que dá jeito à França a baixa de Novak Djokovic da equipa sérvia, capitaneada por Nenad Zimonjic, que fica assim sem um dos seus pilares na conquista do título em 2010.
“Obviamente, é mau para a competição, mas para nós não porque acredito que ele sempre foi uma pedra no nosso sapato. Há anos que ele é o melhor jogador do mundo e a equipa sérvia (da Taça Davis) fica menos forte sem ele”, disse Tsonga, em declarações ao jornal “Le10Sport”.
Sem Djokovic, a Sérvia fica com as hipóteses mais restringidas, tendo nomes como Dusan Lajovic, Viktor Troicki, Janko Tipsarevic e o próprio Nenad Zimonjic como possíveis nomes para lutar por um lugar na final. A França vai acolher a eliminatória entre os dias 15 e 17 de setembro, no Lille. Vai jogar-se em terra-batida.