Daniil Medvedev procurava derrotar Novak Djokovic em mais uma grande final depois de ter saído por cima no US Open. No entanto, isso não aconteceu no Masters 1000 de Paris, onde o sérvio resistiu a um grande encontro. Na hora de analisar o desfecho, o treinador do número dois do mundo respondeu com alguma ironia.
“Há que felicitar Novak pelo título. Estava muito mais sólido do que em Nova Iorque. Felizmente, Medvedev ganhou a final que era preciso ganhar contra Djokovic… No primeiro set esteve muito bem, mas Nole elevou muito o seu nível a partir do segundo. A chave da derrota esteve no facto de ter acabado a gasolina de Medvedev e para derrotar alguém como Djokovic tens de estar a 100 por cento”, reconheceu Gilles Cervara, sem problemas em atribuir mérito ao sérvio.
Além de confessar que não esperava uma vitória tão fácil contra Alexander Zverev, Cervara ainda partilhou o que sentiu durante a batalha com Hugo Gaston. “Foi muito especial. Sabes que és o mais forte no ranking e no ténis, mas são encontros armadilha. Daniil ganhou o primeiro set por milagre no tie-break e sofreu em determinados momentos. Quanto ao público, adorei viver aquela atmosfera. Estávamos prontos para que gritassem e até nos atirassem tomates à cara! Daniil ama a adversidade e eu também”, confessou.