Tommy Haas: «Entregar o troféu de campeão ao Federer foi muito especial»
Tommy Haas viveu nos dois primeiros Masters 1000 da temporada duas experiências completamente distintas na sua vida profissional. Enquanto que em Indian Wells se estreou como diretor do torneio, alguns dias depois disputou o quadro principal de singulares em Miami, tendo perdido com Jiri Vesely após ter estado muito perto da vitória.
Para o germânico, a sua estreia enquanto diretor da prova californiana foi um sucesso. “Foi uma grande e engraçada experiência”, referiu o diretor e tenista de 38 anos em conferência de imprensa em Miami: “Não conhecia os desafios que poderiam surgir durante o torneio. Foram provavelmente as duas semanas e meia mais difíceis e trabalhosas que já tive”.
Ainda assim, apesar das novas funções de Haas conseguiu ‘arranjar’ tempo para fazer aquilo que gosta mais: jogar ténis. “Tive uns dias em que pude jogar um pouco antes do torneio começar com o Alexandrer Zverev e o Stan Wawrinka, o que foi muito bom. Obrigado ao Kyrgios por ter saído, já que eu apareci para jogar um set de exibição, o que me ajudou a não jogar aqui tão mal. Foi muito desgastante para mim, mas a equipa fez um trabalho incrível. Foram duas semanas e meia de grande sucesso”, admitiu um satisfeito Tommy Haas com a sua prestação.
E como a sua grande amizade com Roger Federer não é segredo para ninguém, o alemão respondeu ao que muitos jornalistas queriam saber: Qual foi a sensação em dar o troféu de campeão de Indian Wells a Federer. Haas foi claro. “Foi um momento muito especial, sem dúvida nenhuma. O que o Roger está a fazer este ano é absolutamente absurdo. É incrível como ele está tão bom a jogar. Para mim sendo diretor do torneio pela primeira vez e dar o troféu a um amigo tão chegado foi obviamente muito especial”, concluiu.