Tiafoe no US Open: “Esperamos que Djokovic acabe a carreira ou daremos o nosso melhor”
Frances Tiafoe está de volta ao US Open um ano depois de ter brilhado a caminho da semifinal. O norte-americano agora pertence ao top 10 e quer dar um passo em frente sendo que acredita nas suas chances em momento que vê o tênis masculino em ebulição.
NOVAS EXPECTATIVAS
Adoro este torneio, estou trabalhando para voltar a fazer algo importante num Grand Slam e por que não pensar que pode ser aqui? Sei que há interesse em me verem jogar, que as pessoas têm expectativas em mim ao verem que entrei no top 10 e sei que isso vai me dar forças. Uma das coisas que mais gosto é o ambiente aqui.
Leia também:
MUITO TRABALHO
Sei que muita gente pensa que levo o tênis como uma brincadeira, mas não imaginam o trabalho que há por trás. Sou uma pessoa relaxada que gosta de se divertir e não vou ficar louco com rotinas. Sinto que estou fazendo algo importante para o esporte norte-americano porque vejo jovens querendo me imitar e que gostam do meu tênis. Fiz grandes melhorias em todos os sentidos. Antes sabia que tinha talento e não era humilde, tomava como garantido que o sucesso ia chegar rapidamente. Agora aprendi a lidar com a frustração, a superar a adversidade, a gerir o meu ego.
LUTA PARA CHEGAR AO TOPO
Podemos esperar que Djokovic acabe a carreira ou podemos dar o nosso melhor indo à procura de fórmulas para o derrotar. É muito difícil enfrentá-lo porque tem mais fome do que nunca, quer que não haja dúvidas de que é o melhor da história. Mas o tênis masculino pode ter muitas surpresas agora. À exceção do Nole, a maioria dos melhores do ranking pensam como eu. Não sei, Medvedev e Zverev podem dominar, mas há um jogador a ser batido e durante muito tempo, que é Carlos Alcaraz. Vêm aí tempos interessantes.