Thanasi Kokkinakis: «O Djokovic não é muito explosivo mas não tem nenhuma fraqueza»
A disputar o quadro principal de Roland Garros pela primeira vez, Thanasi Kokkinakis deu de caras pela primeira segunda vez com um top-10 e logo com Novak Djokovic. O jovem australiano não saiu vitorioso do confronto desta manhã e, em conferência de imprensa, explicou a razão pela qual Novak Djokovic está atualmente no topo da hierarquia mundial.
Tendo já medido forças com Rafael Nadal na segunda ronda do Open da Austrália do ano passado, quando o espanhol era também número um do ranking, o jovem talentoso Thanasi Kokkinakis volta a provar o veneno de um dos melhores jogadores do mundo. Os parciais de 6-4, 6-4 e 6-4 em menos de duas horas mostraram a supremacia do sérvio rumo aos oitavos-de-final de Roland Garros.
“Não há assim nenhuma fraqueza, eu não consegui detetar nada. Estava apenas a tentar batê-lo em termos de velocidade de bola quando estava no court”, explicou Kokkinakis, atualmente na 84.ª posição da hierarquia.
Apesar da falta de aberturas, o jogador de 19 anos esmiuçou o jogo do seu adversário e referiu que, apesar de não haver nada perfeito, o consistência de Djokovic acaba por fazer a diferença:
“Ele não é muito explosivo, mas ele também não precisa de o ser quando não falha e cobre o court tão bem. Ele não tem grandes pancadas e o seu serviço não é fantástico, mas obviamente eu não tive nenhum break point, por isso não há nada que ele esteja a fazer de errado”
Na próxima oportunidade, Kokkinakis diz que precisa “de acertar com as devoluções ao serviço” mas diz estar “num com caminho” para continuar a subir na classificação: “acho que não preciso de mudar muito no meu jogo”. Novak Djokovic vai lutar por um lugar nos quartos-de-final com o vencedor do encontro que opõe Richard Gasquet e Kevin Anderson.