Ténis: 4 Possíveis lesões e como tratá-las
Os tenistas estão sujeitos a vários problemas de saúde
O ténis faz parte do leque de atividades desportivas que necessita bastante de coordenação e agilidade. Deste modo, a forma como o tenista movimenta o corpo no court é bastante importante, assim como a sua condição física. Esta é uma modalidade fisicamente exigente e exige várias repetições de movimentos que, a longo prazo, provocam e intensificam as lesões.
O passo mais importante para evitar lesões e respetivas consequências é a prevenção através do aquecimento, da correta realização dos movimentos, alongamentos e descanso.
Caso surja uma lesão associada ao ténis, o ideal é procurar um médico especialista na área para um correto diagnóstico e tratamento, de modo a aliviar os sintomas, evitar complicações e recorrências.
Mais recentemente, Andy Murray anunciou o fim da sua carreira devido a uma lesão no quadril e, por este motivo, achamos pertinente dar a conhecer quatro lesões a que os tenistas estão muito sujeitos e como tratá-las devidamente.
Lesões no ombro por sobrecarga
O Ténis apresenta necessidades físicas muito específicas, sendo frequente uma alta exigência da articulação do ombro, não sendo raros os casos graves de lesões por sobrecarga no ombro em tenistas bem conhecidos do público.
– Após a lesão, fazer manutenção adequada (alongamentos e equilíbrio muscular).
Epicondilite Lateral – Cotovelo de Tenista
A Epicondilite Lateral ou, Cotovelo de Tenista, como é conhecida esta lesão, resulta de uma degeneração dos tendões extensores dos músculos do antebraço devido a uma sobrecarga excessiva e localiza-se na parte lateral do cotovelo. São os movimentos sucessivos de pronação e supinação com o braço em extensão que provocam esta lesão.
– Atenuar ou modificar as atividades que causam a lesão;
– Recorrer a anti-inflamatórios;
– Utilizar uma ortótese de proteção;
– Fazer fisioterapia;
– Excecionalmente poderá ser considerado um tratamento cirúrgico, quando o tratamento conservador não tem sucesso.
A força colocada nas rotações e nas flexões do tronco aquando da prática de ténis podem levar ao desenvolvimento de uma lombalgia por parte do tenista.
Numa fase inicial, a lombalgia começa por ser a “famosa” dor na parte inferior das costas, mas, depois, agrava-se irradiando para glúteos, coxas e joelhos.
-Atenuar ou modificar as atividades que causam a lesão;
– Anti-inflamatórios ou relaxantes musculares;
– Tratamento cirúrgico, apenas em situações excecionais.
A maior parte das fraturas causadas por stress ocorrem nos membros inferiores e, muito raramente, nos superiores. Este tipo de lesão é cada vez mais comum nesta modalidade, especialmente entre as mulheres.
Quando um atleta treina, existe sempre uma maior probabilidade de destruição tecidual que, logo de seguida, durante o período regenerativo, é compensada pela produção de matriz extracelular. Noutras palavras, durante o repouso, o organismo reconstitui tecidos, tendões, músculos e ossos, para estes se tornarem mais fortes, preparando-os cada vez mais.
O problema é quando, por excesso de exercício e falta de tempo compensatório de descanso, o ciclo de reconstrução torna-se insuficiente para superar a destruição, surgindo desta forma, as lesões causadas pelo stress.
– Repouso imediato!
– Gelo e elevação do membro inferior para reduzir o edema;
– Se necessário, usar uma tala ortopédica com o objetivo de fixar o pé, permitindo otimizar a cicatrização;
– Apenas se necessário, recorrer a canadianas para auxiliar na recuperação;
– Anti-inflamatórios ajudam a aliviar a sintomatologia, mas podem retardar a cicatrização óssea;
– Para prevenir: utilizar calçado adequado, para diminuir a pressão sobre o membro inferior;
– A atividade desportiva deve ser retomada gradualmente após aprovação médica.