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Swiatek tem 3000 pontos para defender em um mês e meio: “Não penso nisso”
Iga Swiatek, número um do mundo, iniciou no ano passado por esta altura uma impressionante série de vitórias consecutivas que lhe valeu a conquista de seis títulos seguidos — Doha, Indian Wells, Miami, Stuttgart, Roma e Roland Garros. Agora não tem como voltar atrás e a polonesa de 21 anos tem todos esses pontos para defender, como é natural. No retorno à Doha, que esse ano é um WTA 500 (Dubai, na próxima semana, será WTA 1000), a tenista do leste europeu garante que não sente a pressão da defesa dos pontos, nem depois de ter perdido mais cedo do que gostaria (oitavas de final) no Australian Open.
Swiatek é a primeira cabeça de chave no Catar e tem um bye na primeira rodada. Na segunda, logo um teste difícil: enfrenta a vencedora do jogo entre a norte-americana Danielle Collins e a belga Elise Mertens.
DE RETORNO À DOHA COM MENTALIDADE DIFERENTE
“Não estou focada em defender os títulos. Sinto que a cada ano o torneio começa de novo e é uma história diferente. Simplesmente não faz sentido para mim entrar num torneio pensando no do ano passado, comparar experiências, resultados, adversárias, etc. Muitas coisas podem acontecer em 12 meses e assim terá sido seguramente nesta situação”
O QUE FEZ DESDE A AUSTRÁLIA
“Descansei um pouco, estava precisando. Sei o que fiz mal na Austrália. Foquei em baixar as minhas expectativas, não esperar tanto de mim mesma e não tentar ser perfeita em todos os momentos. A temporada passada foi muito atípica, estranha e pode confundir a cabeça. Quero colocar os pés no chão, focar e trabalhar duro em quadra”.
MEMÓRIAS DE UM ANO INCRÍVEL
“Foi uma temporada surpreendente e se passaram coisas raras. Sempre quis ser uma daquelas jogadoras consistentes que pode se manter no topo durante muitos anos, mas não esperava que isso acontecesse logo em 2022. E isso me surpreendeu. Agora trabalho para as que as coisas continuem assim, correndo da melhor forma possível.”
PRESSÃO DE SER NÚMERO 1?
“Há vezes em que essa pressão se sente, é normal, mas cada jogador lida com isso à sua maneira. Mas eu quero continuar a trabalhar sem pensar nisso, no peso que levo nos ombros. Tento me manter fiel a mim mesma. Sei que tenho muitos pontos para defender nos próximos meses [3000 até ao final de março], mas não penso nisso”.
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