Swiatek respira de alívio após bater Bia Haddad: "Ela jogou realmente bem"

Swiatek respira de alívio após bater Bia Haddad: “Ela jogou realmente bem”

Por Pedro Gonçalo Pinto - junho 8, 2023

Iga Swiatek foi finalmente testada em Roland Garros. Bia Haddad chegou a ter um set point diante da número 1 do mundo nas semifinais em Paris, mas a polonesa, no fim, prevaleceu e avançou pela terceira vez à decisão em Paris. Na final, ela encara a tcheca Karolina Muchova, que venceu o único confronto direto entre elas.

ANÁLISE DO JOGO

Estou realmente muito feliz por voltar à final. Foi um jogo difícil e, no segundo set, todos os pontos contaram. Foi muito estressante em alguns momentos, então estou feliz por ter sido sólida e ter sido capaz de fechar no tie-break. Não foi fácil, a Bia jogou realmente bem. Estou feliz. Ela usa muito o fato de ser canhota e o spin no serviço. Taticamente é um pouco diferente. É preciso mudar muito do que se faz em quadra por ela ser canhota. Mas sei que posso usar toda a minha potência no saibro e tornar o jogo mais físico se for preciso. Tive muita confiança em mim.

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Ainda sinto que conheço bem o tênis da Karolina, porque treinei muitas vezes com ela. Também a vejo mais do que a outras jogadoras. É uma coincidência, mas é verdade. Gosto muito do jogo dela. Respeito muito ela, é uma jogadora capaz de fazer tudo. Tem grande “toque” de bola, pode acelerar o jogo e joga muito livremente nos golpes. Tem grande técnica.

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Me lembro bem porque foi um dos meus primeiros torneios WTA e tive de jogar o último jogo do qualifying e a primeira rodada contra a Karolina no mesmo dia por causa da chuva. Foi muito, muito diferente. Me senti uma novata e não sabia se devia estar ali ou não. Mas me lembro que ela jogou muito bem. Foi em três sets, muito apertado. Me lembro bem, sim. Tem piada.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt