Swiatek radiante em Roland Garros: “Foi surreal desde o início, com aquela segunda rodada!”
Iga Swiatek esteve a um ponto de dizer adeus a Roland Garros logo na segunda rodada, diante de Naomi Osaka, mas a número 1 do mundo acelerou a partir desse momento e completou uma quinzena fantástica para conquistar o título pela quarta vez em Paris. Por isso mesmo, era difícil estar mais feliz.
O QUE SENTE APÓS O TÍTULO
Significa imenso. O torneio foi surreal desde o princípio com aquela segunda rodada. A partir daí, consegui melhorar meu jogo em cada jogo. Estou muito orgulhosa de mim mesma, as expectativas eram muito altas de fora, a pressão. Estou feliz por ter sabido lidar com tudo. Tendo em conta que durante as finais pode haver muita pressão, foi um bom jogo. Fui quebrada no início, então não foi perfeito, mas o nível foi bastante alto. Não foi tão fácil como o resultado indica.
CAMPEÃ EM MADRID, ROMA E ROLAND GARROS
Sinceramente, aprendi que consigo fazer isso. No início, oito semanas atrás, quando fui à BJK Cup, não estava segura. O calendário do meu celular é uma loucura, não sabia se ia sobreviver, mas aqui estou. Aprendi que, se desfrutar da vida fora da quadra, estou mais fresca dentro. Estive bem em Madrid, Roma e aqui. Tive menos dramas comparando com o ano passado e desfrutei da vida. Tinha mais energia na quadra.
FALTAM-LHE RIVAIS?
Tenho algumas rivais com quem enfrento muito, como a Aryna, Coco ou Elena. Não é que não tenhamos rivalidades, mas não são tão óbvias como Roger, Novak e Rafa. Às vezes depende da chave. Se imaginar uma rivalidade forte com alguém, pode ser com alguma destas ou uma nova, veremos.