Swiatek dá receita do título no US Open: «Percebi que já não tinha nada a provar a ninguém»
Iga Swiatek chegou ao US Open depois de um verão algo suspeito e sem embalo desde que tinha conquistado Roland Garros. No entanto, a número um do Mundo mostro o porquê de ser a rainha do ténis nesta altura e conquistou o Grand Slam nova-iorquino, algo que explicou como aconteceu.
MOTIVAÇÃO EXTRA NO US OPEN
O facto de as condições não terem sido as minhas favoritas ajudou porque percebi que já tinha feito muito esta temporada. Percebi que já não tinha nada a provar a ninguém. As expectativas eram mais altas na US Open Series do que no próprio torneio, já que a primeira parte da temporada foi incrível e muito consistente com a série de vitórias. Estava a ser surreal, mesmo com a sensação de que tinha de dar o meu melhor em cada encontro. No fim, todos os torneios que ganhei nos primeiros permitiram que eu jogasse com mais liberdade nos Estados Unidos.
JOGAR AO LADO DE NADAL NUM ENCONTRO DE EXIBIÇÃO
Foi surpreendente. Já tínhamos jogado singulares há uns anos em Roland Garros, mas foi uma prenda da minha equipa. Estar com o Rafa no mesmo lado do court foi assombroso, ainda por cima numa causa tão importante. Nesse momento vi que esta viagem tinha valido a pena, que tudo se tinha tornado realidade. Rafa é uma grande pessoa dentro e fora de court, inspirou-me imenso, sobretudo este ano quando vi a final do Australian Open.
UMA REFERÊNCIA NA POLÓNIA
É incrível, sobretudo nestes tempos em que devemos estar unidos. Há uma guerra ao lado do nosso país, pelo que representar a Polónia e dar ao meu povo um pouco mais de alegria é inspirador para mim, ajuda-me a ir mais longe. Às vezes só quer entreter as pessoas, especialmente os polacos, porque estou orgulhosa do meu país e de como temos lidado com o tema da guerra nos últimos meses.