Swiatek faz desabafo sobre os críticos: "Agora que sou expressiva dizem que sou imatura ou histérica"

Swiatek faz desabafo sobre os críticos: “Agora que sou expressiva dizem que sou imatura ou histérica”

Por Pedro Gonçalo Pinto - março 18, 2025

Iga Swiatek foi alvo de muitas críticas nas redes sociais depois de atirar a bola perto de um boleirinho durante a derrota contra Mirra Andreeva em Indian Wells. A número 2 do mundo não quis ficar calada e compartilhou um longo comunicado nas redes sociais abordando o tema… e não só.

“Expressei a minha frustração de uma forma da qual não me sinto orgulhosa. A minha intenção não foi atirar a bola a ninguém, apenas libertar a minha frustração ao fazer a bola ressaltar no chão. Imediatamente pedi desculpa ao boleirinho, fizemos contato visual e nos cumprimentamos com a cabeça quando expressei o pesar por ter acontecido perto dele. Vi muitos jogadores atirando a bola em sinal de frustração e, honestamente, não espera um julgamento tão duro. Normalmente controlo esses impulso então em jeito de piada posso dizer que me falta experiência nisto e julguei mal a minha pontaria no calor do momento”, escreveu.

Mas Swiatek foi mais longe. “A segunda metade do ano passado foi extremamente difícil para mim, sobretudo devido ao positivo no controle antidoping e como circunstâncias totalmente alheias à minha vontade me tiraram a oportunidade de lutar pelos maiores objetivos esportivos no fim da temporada. Obrigou-me a reorganizar certas coisas no meu interior. Na Austrália, depois de atuações menos boas em anos anteriores, joguei sem expectativas, focada unicamente no meu trabalho, aceitando que outro Australian Open podia não correr como eu queria apesar dos meus esforços. Graças a esta mentalidade, joguei muito bem e estive quase chegando à final”, destacou.

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Por outro lado, deixou um recado aos críticos. “Quando estou muito concentrada e não mostro muitas emoções em quadra, me chamam de robô, dizem que não sou humana. Agora que sou mais expressiva, mostro sentimentos ou luto internamente, de repente dizem que sou imatura ou histérica. Não é saudável, especialmente tendo em conta que há seis meses sentia que a minha carreira estava presa por um fio, passei três semanas chorando e não queria entrar em quadra. Depois de tudo o que acontece, ainda estou processando e assimilando essas experiências”, concluiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt