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Swiatek: «Às vezes sinto que as pessoas me tratam como um robot que tem de ganhar»
Iga Swiatek iniciou a sua caminhada no Australian Open com um triunfo em dois sets mas que teve pouco de simples. A número um do Mundo foi testada por Jule Niemeier, chegando mesmo a estar muito perto de perder o segundo parcial. No entanto, escavou para resolver o duelo e garantir o duelo para a segunda ronda, algo que a deixou aliviada.
TRIUNFO CONTRA NIEMEIER
Estou contente por ter dado a volta no segundo set e ter feito o break, foi um momento muito importante. É o início da época, o meu primeiro encontro do Grand Slam, é sempre duro. A Jule não é uma adversária simples, então estou feliz por ter passado a primeira ronda.
HIPÓTESES EM HARD COURT
No início do ano passado não tinha muita confiança de que também podia ganhar grandes títulos em hard court. A comunicação social descrevia-me como uma jogadora de terra batida e talvez me tenha afetado um pouco. Senti que podia ser mais agressiva em piso rápido e não tinha de ficar no fundo do court.
RESPONSABILIDADES EM CIMA DOS OMBROS
Talvez agora sinta algo diferente porque na pré-época tive muito tempo para pensar e analisar. Percebi o que tinha acontecido. No ano passado estava centrada em qual seria o passo seguinte e nos meus encontros. Sinto que as expectativas das pessoas são que vou ganhar de certeza nas primeiras rondas e não é sempre fácil. Cada encontro é uma história diferente. As pessoas olham demasiado para números e estatísticas. Eu também meto muitas expectativas sobre mim mesma. Às vezes sinto que as pessoas me tratam como um robot que tem de ganhar.
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