Swiatek às vezes não acredita: "Pensava que era impossível ser número um"

Swiatek às vezes não acredita: “Pensava que era impossível ser número um”

Por Pedro Gonçalo Pinto - março 9, 2023
swiatek

Iga Swiatek está vivendo o mesmo momento da temporada passada, em que ‘varreu’ tudo o que lhe apareceu pela frente e venceu 37 jogos consecutivos. Um dos títulos que tem para defender é o de Indian Wells, onde entra, como a própria confessa, com um alvo nas costas. Mas a verdade é que, hoje em dia, às vezes nem acredita que está no topo do ranking.

COMO CHEGA A INDIAN WELLS

Pensava que era impossível ser número um. É algo que está muito acima das minhas expectativas, é o lugar onde toda a gente quer estar e que vem com muita pressão e expectativas. Depois de Doha e Dubai, me senti bastante forte. Ganhei um WTA 500 e cheguei à final de um WTA 1000. Foi uma pequena série de jogos muito sólidos e nos quais estive muito tranquila.

Leia também:

 

EXPECTATIVAS DE FORA

Perdi a final do Dubai e as pessoas ficaram surpresas, descontentes com a atuação, sempre críticas. Isso me fez pensar no ano passado. Antes da enorme série e de ganhar esses torneios todos, estaria muito contente com este resultado, com todos os comentários de agora senti que não era suficiente.

UMA NOVA REALIDADE

Quero focar em não voltar a passar pelo que aconteceu no ano passado. Cada torneio é uma história diferente. Sinceramente, se jogar bem, estarei no topo da classificação. Tenho quase a certeza de que não vou defender todos os pontos, mas isso não significa que não vou manter o número um. Sinto que tenho um alvo nas costas, é uma situação diferente e tenho de me adaptar. Tento não me deixar influenciar muito pelo que se diz porque estou muito contente com o meu trabalho. A atitude das pessoas mudou um pouco e não foi para melhor. Tenho mais pressão e expectativa, mas tento lidar com essa da melhor forma possível.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt