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Svitolina: “Vai ser difícil compartilhar vestiário com gente que apoia a guerra”
Depois de Lesia Tsurenko revelar que desistiu do WTA 1000 de Indian Wells por ter sofrido um ataque de pânico, na sequência de uma conversa com Steve Simon, CEO da WTA, agora foi a vez de Elina Svitolina se mostrar preocupada com o seu próprio retorno à competição. É que a ucraniana teme pela sua saúde mental com russas e belarussas competindo.
“Há 150 atletas ucranianos de elite que morreram na primeira linha de combate. O nosso esporte retrocedeu imensamente em pouco tempo. Não é justo que os russos possam competir no tênis profissional, vai ser difícil compartilhar vestiário com gente que apoia a guerra”, disse, em declarações citadas pelo Daily Mirror.
Svitolina acrescentou mais, por menor que seja tudo mais complicado na sua visão. “O lugar onde comecei a jogar tênis foi arrasado por um míssil. Odessa é uma cidade muito triste neste momento. Está lá a minha avó e às vezes não pode sequer, sair de casa”, finalizou.
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