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Svitolina: «A minha avó diz que já estão a disparar bombas dos barcos para a cidade…»
Elina Svitolina sofre em agonia à distância, com familiares em perigo na Ucrânia. A número 20 do ranking WTA confessa que se encontra cada vez mais preocupada, especialmente com Odessa, a sua cidade natal, onde permanece, por exemplo, a sua avó.
“Lembro-me que Odessa sempre foi uma cidade muito mais segura do que Kiev ou outros sítios no este da Ucrânia. Falei com a minha avó, que vive junto ao mar, e ela diz que já estão a disparar bombas dos barcos para a cidade… Todos estão muito assustados e nos últimos dias fiquei muito preocupada com a sua segurança”, confessou.
Svitolina garante que sente enormes dificuldades para entrar em court, embora tente manter-se focada no ténis quando é altura de jogar. “É muito difícil concentrar-me. É duro entrar num court. Tento ser corajoso e enfrentar os desafios, mas sei que não estou a 100 por cento. Falando com outros ucranianos do circuito em Indian Wells e Miami, confessam-me que também têm problemas. Falamos entre nós sobre o que se está a passar e como o estamos a viver aqui”, acrescentou.
Por fim, a ucraniana não tem dúvidas ao classificar esta fase da sua vida. “A primeira semana foi a mais difícil de todas. Acordava todas as noites com pesadelos, foi uma experiência realmente horrível. Agora estou um pouco melhor. No fim, acabas por te habituar, ser humano é assim… Mas sem dúvida que este é o pior período da minha vida”, rematou.
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