Sinner vai na contramão das reclamações: “Jogadores ainda podem escolher o que jogar”
O ATP 500 de Pequim é o primeiro torneio de Jannik Sinner desde a conquista do US Open e, aos jornalistas, ele falou das suas perspectivas para esta fase da temporada e abordou ainda uma questão cada vez mais debatida nos últimos tempos: a dureza do calendário, que foi alvo de duras críticas de Carlos Alcaraz. A visão do número 1 do mundo — atual campeão do torneio chinês –, porém, diverge do espanhol e de vários outros tenistas que já abordaram o assunto.
CALENDÁRIO DESGASTANTE
Sim, o calendário é bastante longo, mas os jogadores ainda podem escolher o que jogar e o que não jogar. Claro que temos alguns torneios obrigatórios. Como jogador, ainda podes escolher, penso. Este ano temos um calendário muito apertado, há muitos torneios, mas você não tem que jogar todos. Se queres podes jogar, se não queres, não jogas. Por exemplo, no ano passado e também este, não joguei alguns torneios porque queria treinar. Há algumas decisões por trás disto, mas, no geral, a temporada é bastante longa, por isso, às vezes não é fácil.
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RETORNO APÓS O US OPEN
Tento sempre melhorar, não importa o resultado que tenha tido, tento sempre entender eu mesmo e saber o que tenho que melhorar dentro e fora de quadra. Tenho muita vontade de voltar e jogar torneios porque é para isso que treino. Mesmo nos treinos, tento sempre entender o que funciona e o que não funciona. Obviamente que descobrimos algumas áreas em que tenho que melhorar. Tudo isso é parte do processo e creio que essa é a parte mais emocionante.