Seppi termina carreira num qualy após ser-lhe negado um wild card: «Era um desperdício»

Seppi termina carreira num qualy após ser-lhe negado um wild card: «Era um desperdício»

Por Pedro Gonçalo Pinto - outubro 17, 2022
Andreas-seppi

Andreas Seppi anunciou que ia terminar a carreira nos torneios italianos desta fase da época, em Florença e Nápoles. Mas o fim esteve longe de ser um conto de fadas. E não foi por não ter conseguido ganhar qualquer encontro. É que o antigo número 18 do ranking ATP, um jogador que se tornou numa das figuras do ténis italiano, viu serem-lhe negados os pedidos para ter um wild card para o quadro principal dos torneios em casa. Viu-se forçado a jogar o qualifying e a justificação que lhe deram está a gerar revolta.

“Adorava ter jogado os torneios de Florença ou Nápoles para a minha despedida do ténis profissional, mas infelizmente a federação italiana de ténis não me permitiu fazer isso, dizendo que ‘dar um wild card a um jogador que se vai retirar era um desperdício'”, partilhou nas redes sociais.

Entretanto, John Millman, tenista australiano, já reagiu, mostrando-se indignado. “Andreas Seppi não receber um wild card para um torneio em Itália para terminar a sua carreira é uma piada. Teve uma carreira brilhante, representou o seu país na Taça Davis e Jogos Olímpicos e a federação não lhe dá um wild card? Bastante patético”, apontou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt