Sem medo de ninguém, Wozniacki faz pontaria ao Grand Slam
Ao passarmos os olhos pelo ranking mundial feminino e ao encontrarmos Caroline Wozniacki na 16.ª posição, parece até mentira que há cerca de dois meses a dinamarquesa esteve prestes a sair do top-100. Da quase derrota na primeira ronda no Open dos Estados Unidos às meias-finais foi um passo, que se resultou em dois títulos em três semanas (Tóquio e Hong Kong).
Um final de temporada que a ex-número um mundial quer fazer de rampa de lançamento para um 2107 com altos voos. “Sempre senti que podia ganhar um Grand Slam”, disse Wozniacki ao jornal dinamarquesa Ekstra Bladet. “Não há nenhum nome no circuito que me faça pensar ‘ups, vai ser difícil se a apanhar'”.
Nem mesmo Serena Williams, ainda que admita que para pensar em vencê-la não pode jogar menos do que ao seu melhor ténis. “Claro que vencer a Serena é difícil. Quando ela joga ao seu melhor nível é realmente difícil de a derrotar. É preciso jogar mesmo – mesmo – ao melhor nível”, sublinhou a jogadora nórdica, que diz ter reencontrado a alegria de jogar.
“Sinto-me mais preparada, confiante e feliz na minha pele, espero ter um bom início de temporada. O lado positivo é que tenho poucos pontos a defender (risos]”, relembrou otimista Wozniacki, que se viu forçada a terminar a temporada mais cedo devido a uma lesão no pé, não viajando para Zuhai para disputar o WTA Elite Trophy.