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Schwartzman abre o coração para recordar dificuldades em criança: «Não tínhamos onde viver»
Diego Schwartzman abriu o livro numa conversa muito interessante (falou, claro, do Big Three) onde recordou os tempos muito complicados de infância.
Se agora a vida do argentino é de sonho, quando era uma criança foi tudo… menos fácil. “A minha família tinha muitos gastos. Não tínhamos onde viver, iam-nos emprestando sítios onde ficar. Íamos ao colégio ou ao ginásio e não nos deixavam passar porque não pagávamos há vários meses. Com 10 anos, isto acontecia-me sempre”, recordou El Peque, relembrando, também, as dificuldades que os seus pais passaram.
“O meu avô escapou de um comboio com reféns, na Polónia. Depois conseguiu ir para um barco e fugir à guerra. Até aos anos 90 a família dos meus pais passava bem economicamente mas a partir daí as coisas mudaram”.
Ainda assim, Schwartzman garante que sempre teve uma percepção totalmente diferente da realidade. “Ninguém me fazia sentir o que estava a acontecer. Eu acreditava que estava numa família onde tudo era cor-de-rosa e que era tudo ao contrário. A minha família passou de ter muito a não ter nada e eu vivo tudo isso. A minha cabeça sonhava em recuperar tudo isso”, garantiu.
E claro, estas dificuldades refletiram-se na tentava de se tornar tenista profissional. “A minha mãe acompanhou-me quando comecei a viajar, para que fosse tenista. Não tinha treinador porque não tínhamos como pagar. Pelo meio o meu pai fazia malabarismos. Era muita coisa para resolver e, com o tempo, afetaram-lhe a saúde”, concluiu.
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