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Sam Stosur: «Ainda sou capaz de ganhar algo importante»
A idade é só um número para quem ainda tem algo pelo qual lutar. Sam Stosur, que completará 32 anos em março de 2016, luta no circuito WTA para alcançar um grande título antes de encerrar a sua brilhante carreira. A australiana explicou em entrevista à WATODAY como se sente depois de tantos anos de competição e que objetivos fixa para o curto prazo.
“Durante os quatro anos em que estive no top-10, vivia e morria por cada encontro o que era desgastante e leva-me a refletir agora. Não quero estar louca e sentir-me dececionada durante três dias por ter perdido um encontro. Quero antes olhar para o panorama geral e perceber que vão haver derrotas, que não posso ganhar sempre, mas que o mais importante é dar o melhor possível e seguir em frente.”
Para a jogadora australiana, a vitória de Pennetta no US Open serve como estímulo e fonte de crença para muitas jogadoras que se calhar não acreditam que conseguem fazer um grande resultado.
“É uma motivação para jogadoras como eu. A Flavia tinha estado fora por lesão e foi capaz de aguentar e pôr tudo em ordem no momento certo para demonstrar que, definitivamente, é possível lograr algo assim.”
Portanto, se Pennetta conseguiu, por que não poderá Stosur?
“Não vejo porque não. É obviamente muito difícil e exige que se trabalhe muitos aspetos dentro e fora do court. Tudo tem que correr bem durante os 15 dias mas sinto que consigo treinar e fazer todas essas coisas, continuo a pensar que quando estou a jogar o meu melhor ténis sou suficientemente boa para atingir um nível alto. Se posso ganhar um torneio do Grand Slam? Quem sabe… Sinto que ainda consigo alcançar bons resultados.”
A tenista natural de Brisbane falou também dos novos talentos australianos que muito têm dado que falar, Nick Kyrgios e Bernard Tomic.
“São famosos porque são jogadores de ténis mas preferia que só fossem falados pelo que fazem dentro de court em vez de serem falados pelas tontices que fazem fora do court, ou por coisas menos próprias que fizeram dentro do court. É essa a minha maneira de ver a situação, mas não se pode negar que ambos são tenistas excecionais e têm potencial para ter grandes carreiras. Tenho a certeza que eles sabem que têm uma grande oportunidade de fazer algo espetacular pelo que farão tudo o que está ao seu alcance para atingirem grandes feitos.”
No horizonte já se vislumbra mais um Open da Austrália, o 14º de Stosur.
“Mais um Verão em casa e neste não tenho nada a defender (pontos WTA) então sei que irei desfrutar desses momentos. Sinto que no ano passado joguei muito bem só que a Coco Vandeweghe foi muito melhor do que eu nesse dia. Sinto que estou a fazer tudo o que está ao meu alcance para ter um Verão muito bom.”
Quando questionada sobre o momento de pendurar definitivamente a raquete, Sam Stosur não fugiu à pergunta.
“Bom, sendo realista, restam-me mais ou menos dois anos ao mais alto nível. Sei-o mas não penso muito nisto, não me preocupa muito. O que me ocupa mais é a vontade que tenho de aproveitar estes momentos porque não sei quantas mais vezes vou poder jogar na Rod Laver Arena.” conclui Stosur.
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