Safin: «Se fosse soviético, Nadal nem um encontro ganhava»

Safin: «Se fosse soviético, Nadal nem um encontro ganhava»

Por José Morgado - setembro 5, 2018
Rafael Nadal of Spain adjusts his head band during a break in his match against Nikoloz Basilashvili of Georgia during Day 7 of the 2018 US Open Men’s Singles match at the USTA Billie Jean King National Tennis Center in New York on September 2, 2018. (Photo by TIMOTHY A. CLARY / AFP) (Photo credit should read TIMOTHY A. CLARY/AFP/Getty Images)

Polémico, sempre polémico. Marat Safin, ex-número um mundial e duas vezes campeão de torneios do Grand Slam, falou das dificuldades que foi crescer no ambiente político muito tenso da União Soviética, em plena fase de resolução da Guerra Fria. O russo assegura que nem todos poderiam aguentar o que ele conseguiu.

Questionado pelo jornal espanhol ‘El País’ sobre se Toni Nadal havia ensinado o sobrinho a crescer tenistiscamente debaixo de um modelo desportivo soviético, o russo rejeitou de imediato. “Nem pensar, muito pelo contrário. Se o Nadal fosse soviético nem um encontro ganhava. A pressão era tanta, as complicações eram tantas que ele ia acabar por se fartar”.

O russo, que insiste que o nível dos jovens da NextGen é muito baixo, elogia o trabalho feito pela família de Nadal. “Teve uma ótima educação, pessoal e desportiva. Os seus pais e tios fizeram um trabalho fantástico, que está à vista de todos”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com