Ruud: «O objetivo que eu tinha era chegar aos quartos-de-final num dos Grand Slams»
Casper Ruud vive uma incrível história neste momento da carreira. O norueguês começou o ano sem nunca ter chegado aos quartos-de-final do torneio de um Grand Slam, mas chegou à final em Roland Garros e agora vai lutar pelo título no US Open. Ruud está a uma vitória de se tornar número um do Mundo, sendo que para isso precisa de derrotar Carlos Alcaraz.
DIFERENÇAS PARA A ÚLTIMA FINAL DO GRAND SLAM
Levei uma tareia e a única coisa em que pensei é que não queria defrontar o Rafa nunca mais em terra. Agora sei o que enfrento. Vi-me um pouco nervoso por ver tantas celebridades nas bancadas, essa é a expectativa tão especial que se gera em encontros assim. Aprendi com a experiência e acho que vou estar mais preparado. Tenho muita confiança nas minhas hipóteses depois de uma grande temporada. Melhorei imenso em hard courts e ganhei o respeito de todos os meus adversários com os meus resultados.
SONHOS DE RUUD
Sempre adorei o ténis e as minhas primeiras lembranças são a jogar com o meu pai por diversão. Quando via o Roger e o Rafa na televisão, como criança, dizia am im própria que eu um dia ia estar ali. Sempre sonhei ganhar Grand Slams e ser número um. Neste caminho foi muito importante a ajuda de um psicólogo que me ajudou a entender que a batalha não está apenas no court, mas também no dia a dia, e que fazer as coisas certas na tua vida diária marca a diferença em relação aos teus adversários.
OBJETIVOS QUE TINHA ESTE ANO
O ano passado foi dececionante para mim nos Grand Slams. Ganhei torneios e tive estabilidade em quase todos os torneios que joguei, mas nos grandes torneios não joguei tão bem como queria. No início da época, o objetivo que eu tinha era chegar aos quartos-de-final num dos Grand Slams. Era realista tendo em conta o que eu tinha feito. O que aconteceu na Austrália foi duro para mim, mas sinto que aprendi a jogar em cinco sets e o que fiz em Paris deu-me muita confiança.