Rune revela chave do sucesso: «Trabalho tanto o lado mental como o meu serviço»

Rune revela chave do sucesso: «Trabalho tanto o lado mental como o meu serviço»

Por Pedro Gonçalo Pinto - novembro 5, 2022

Holger Rune vai estrear-se na final de um Masters 1000 e logo diante de Novak Djokovic em Paris. O dinamarquês somou vitórias consecutivas contra Hubert Hurkacz, Andrey Rublev, Carlos Alcaraz Felix Auger-Aliassime, sendo que quer mais u triunfo para se sagrar campeão.

PRIMEIRA FINAL NUM MASTERS 1000

Uma final é uma final, está sempre mais nervoso porque estás muito perto de ganhar o torneio. Vou tentar mostrar o meu melhor ténis porque isso é que me pode aproximar do título. Vou tentar tomar o encontro como apenas mais um.

VINGANÇA CONTRA AUGER-ALIASSIME

Sinto-me muito bem, fiz um grande encontro. Centrei-me no meu plano de jogo desde o início até ao fim, tentei ganhar cada ponto, apesar de o Felix pressionar sempre muito com o seu serviço e primeira pancada de direita. Tinha de evitar isso.

EVOLUÇÃO NOTÓRIA

Simplesmente tento manter-me concentrado e tranquilo no court, centrar-me no jogo, não pensar demasiado em como o meu adversário joga e assim. Conheço quase todos os tenistas do circuito, então trata-se de perceber como criar a maior pressão possível. Isso foi o que tentei fazer nestes encontros. Sei que se ceder a iniciativa fico de baixo de pressão e provavelmente perco. Tenho de ser o primeiro a ser agressivo.

TRABALHO COMPLETO

Tudo pode melhorar com o tempo. Estou a tentar fazer um por cento melhor a cada dia para conseguir as coisas, não importa se é o aquecimento. As pequenas coisas fazem a diferença. Perdi com Felix na semana passada em dois sets e agora ganhei em dois. Aprendi muito dessa derrota para agora fazer as coisas diferentes. Sobre a questão mental, trabalho tanto esse lado como o serviço. É uma parte da viagem, então estou super feliz por poder continuar a melhorar tudo o que tem a ver com o meu ténis.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt