Rui Machado: «Queria ter vencido, mas estou orgulhoso da entrega»

Rui Machado: «Queria ter vencido, mas estou orgulhoso da entrega»

Por José Morgado - fevereiro 2, 2019

O capitão da seleção portuguesa, Rui Machado, admitiu este sábado deceção com a derrota por 3-1 no Cazaquistão, assumindo-se “orgulhoso da entrega dos jogadores portugueses” na luta pelo acesso às Davis Cup Finals.

“Sinto-me muito honrado por capitanear esta equipa. Fizemos uma semana com profissionalismo ao mais alto nível de preparação, cuidando de muitos detalhes na expectativa de ajudar cada um dos jogadores. Tentámos fazer o nosso trabalho da melhor maneira. Na minha estreia como capitão, gostaria de ter começado com uma vitória e a fazer história para Portugal, até porque estes jogadores já o merecem por toda a dedicação e tudo o que têm feito pelo país”, afirmou Rui Machado, em declarações à agência Lusa, no National Tennis Center, em Astana.

Apesar de confessar que tinha consciência das dificuldades do embate com o Cazaquistão, que venceu 11 das últimas 12 eliminatórias em casa, ao passo que Portugal não vence fora desde 2013, na Moldávia, Machado assegurou ter acreditado no triunfo português e no apuramento para as finais da Taça Davis, que vão decorrer entre 18 e 24 de novembro, em Madrid.

“No geral, o Cazaquistão jogou melhor do que nós. Nos pares, a nossa dupla precisou de algum tempo para se habituar e ganhar ritmo, mas depois jogou muito bem. Mostraram mais uma vez o porquê de jogarem os pares, de representarem tão bem Portugal e dar boas memórias aos portugueses. Foi uma boa vitória. Mas depois o Kukushkin hoje jogou melhor do que o João [Sousa], que tentou de tudo para o contrariar, mas não foi possível, não havia nada a fazer”, defendeu o capitão, revelando acreditar que se “Portugal tivesse jogado em casa”, na sua superfície e entre os seus adeptos, “o resultado seria outro”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com