Rubin: «As pessaos dizem que agora sou um jornalista, quero prova-lhes que estão erradas»

Rubin: «As pessoas dizem que agora sou um jornalista, quero prova-lhes que estão erradas»

Por José Morgado - março 31, 2022
Sara Falcão/FPT

Noah Rubin, jovem norte-americano que venceu Wimbledon juniores em 2014 e que já chegou a estar muito perto do top 100 mundial, está a viver uma semana de ‘renascimento’ da sua carreira em Portugal e esta quinta-feira apurou-se para os quartos-de-final do Oeiras Open 1, os seus primeiros em Challengers em mais de dois anos!

“Estou contente. Joguei alguns bons encontros nas últimas semanas. Os ITFs são irritantes, não prestam e não quero jogá-los. Mesmo um torneio agradável como Quinta do Lago na semana passada acaba por ser péssimo quando chove durante quatro dias e tens de jogar sem árbitros e juízes de linha e tudo isso. Cada vitória agora é enorme para mim e para a minha carreira. Tenho de lutar e tentar continuar a vencer. Estou a começar a sentir o corpo, mas estou na luta e a fazer o que posso”, confessou em conferência de imprensa após surpreender o checo Zdenek Kolar na segunda ronda em Oeiras.

Considerado uma das 30 personalidades mais influentes do ténis por causa do seu projeto ‘Behind The Baseline’, Rubin assume que tem ouvi alguns comentários no sentido de que é hoje em dia mais um jornalista do que um tenista e está contente por contrariar essa tendência. “Estou a mostrar às pessoas que consigo ganhar quatro encontros seguidos diante de bons jogadores. Não gosto de usar motivações exteriores, mas a verdade é que as pessoas têm utilizado muito o ‘Behind The Basiline’ para me dizer que eu agora sou apenas um jornalista ou um comentador e já não sou um jogador. Mas eu ainda sou jovem. É verdade que o Alcaraz tem 18 anos e já vai ganhar Grand Slams, mas eu ainda tenho de tempo de recuperar a minha carreira”.

Sara Falcão/FPT

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com