Roland Garros 2023: cinco cabeças de chave masculinos com jogos mais perigosos

Roland Garros 2023: cinco cabeças de chave masculinos com jogos mais perigosos

Por Pedro Gonçalo Pinto - maio 25, 2023

A primeira rodada de um torneio do Grand Slam está longe de ser um passeio garantido, até mesmo para os favoritos. É isso que eventualmente poderemos ver com estes cinco cabeças de chave em Roland Garros 2023, todos eles com tarefas exigentes logo para começo de conversa.

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[10] Felix Auger-Aliassime vs. Fabio Fognini: o canadense, que tem atravessado um momento algo morno, enfrenta o virtuosismo de Fognini. É verdade que este duelo até se pode tornar fácil se o italiano estiver num dia desinteressado, mas se surgir inspirado, pode estar aqui o melhor embate da primeira rodada.

[14] Cameron Norrie vs. Benoit Paire: uma máquina de consistência, Norrie ainda não parece no seu melhor esta temporada. E do outro lado estará um dos tenistas mais imprevisíveis da chave. Paire não tem o nível de outros tempos, mas se estiver num daqueles dias, a surpresa não é descabida.

[21] Jan-Lennard Struff vs. Jiri Lehecka: o alemão deu nas vistas — e de que maneira! — em Madrid, mas vai começar diante de um dos adversários menos apetecíveis na rodada inaugural. Lehecka abrandou depois de um grande início de época, mas não podemos esquecer que chegou às quartas de final no Australian Open, por exemplo.

[25] Alejandro Davidovich Fokina vs. Arthur Fils: este jogo tem batalha de cinco sets escrito por cima. De um lado, um Davidovich mais experiente nos grandes palcos. Do outro, uma jovem esperança francesa que já alcançou grandes triunfos esta temporada. Pode ser um duelo fantástico.

[30] Ben Shelton vs. Lorenzo Sonego: tendo em conta a falta de experiência do norte-americano nesta superfície, é justo considerar que é mesmo Sonego quem entra com o status de favorito para este jogo. Será preciso Shelton servir a um nível muito alto para aguentar este embate com alguém que já sabe o que é preciso para jogar bem em terra batida.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt