Rocha nas meias-finais de Roland Garros: «Estamos prontos para tudo»

Rocha nas meias-finais de Roland Garros: «Estamos prontos para tudo»

Por José Morgado - junho 2, 2022
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Henrique Rocha, jovem português de 18 anos que está nas meias-finais de pares de Roland Garros juniores ao lado do norte-americano Nicholas Godsick, voltou a conversar esta quinta-feira com o jornalista Marco Martins logo após mais uma vitória em Paris e mostrou-se naturalmente contente pelo triunfo que o coloca mais perto do sonho de vencer um Grand Slam.

MAIS UMA VITÓRIA RÁPIDA

Temos jogar bem, hoje foi outro bom encontro. Entrámos bem, não fomos quebramos o jogo todo o que é muito importante para pares. Bom nível, boa energia, bem entrosados e isso é muito importante. Foi mais outro belo encontro e estamos preparados para as meias-finais.

VÁRIAS CHANCES PARA CADA LADO E A IMPORTÂNICA DE MANTER A CALMA

Houve bastantes break points que não aproveitamos, ele também no segundo set. É muito importante que quem serve em break point abaixo mantenha a serenidade e consiga servir bem e ter confiança para dar a volta. Hoje fizemos sempre bem isso. Estivemos sempre calmos e jogámos sempre bem. Isso é o mais importante. Nós temos 18 anos, mas já jogamos competição há uns 10 anos. Sabemos quando estamos mais nervoso e quando eles estão mais nervosos, essas coisas percebem-se.

POSSÍVEL DUELO COM OS PRIMEIROS CABEÇAS-DE-SÉRIE NAS ‘MEIAS’

Nunca olho muito para o quadro, apenas para a ronda que tenho a seguir. Claro que sabendo que ganhei o jogo vou lá espreitar e ver o que podemos fazer para ganhar, mas assim de tudo fazer o nosso jogo e mantermo-nos confiantes. Estamos prontos para tudo. São meias-finais de Grand Slam.

COMO ESTÁ O FÍSICO?

Somos atletas, treinamos horas e horas. Isto é a nossa vida. Em teoria devia estar a jogar singulares pelo que estou totalmente pronto para isto. Faz parte das nossas rotinas. É importante manter o corpo saudável, comer bem e é isso que tenho feito. É mais do que suficiente para estar pronto.

PRESSÃO DE JOGAR UM GRAND SLAM

No meu último jogo de serviço senti um bocadinho a pressão, há sempre alguma, mas estamos a jogar bem e vamos olhar para o jogo em si sem pensar no qual ele significa.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com